
Os trabalhadores das empresas terceirizadas da Rede Celtins vão paralisar suas atividades a partir de segunda-feira, 18 de julho. Os empregados executam atividades como ligação, religação, leitura de faturamento, plantão e manutenção geral.
Mais de 600 trabalhadores no Estado aprovaram a deflagração da greve. Eles reivindicam reajuste salarial, plano de saúde, auxilio alimentação dentre outros. O movimento estará concentrado nos pólos de Palmas, Araguaina, Paraíso do Tocantins, Guaraí, Colinas do Tocantins, Porto Nacional e Gurupi.
Desde o mês de abril, que os empregados aguardam uma decisão das empresas, que negociam uma convenção coletiva de trabalho com o Sindicato dos Trabalhadores em Eletricidade no Estado do Tocantins (STEET), representante da categoria.
Terceirização
Com base na súmula Nº 331 do Tribunal Superior do Trabalho (TST), a atividade fim da concessionária não pode ser terceirizada e o STEET acionou o MPT - Ministério Público do Trabalho contra a prática ilegal da Celtins, que transfere sua responsabilidade para terceiros. O MPT impetrou uma Ação Civil Pública junto a Justiça do Trabalho, que está em fase de recurso no TST.