Saúde
“A dengue não tirou férias”, alerta coordenadora do CCZ de Araguaína
Foto: Marcos Sandes
Além do trabalho dos agentes do CCZ, a comunidade pode ajudar com ações simples, como manter lixeiras tampadas |  Marcos Sandes
Além do trabalho dos agentes do CCZ, a comunidade pode ajudar com ações simples, como manter lixeiras tampadas

Com a volta do período chuvoso na região, retorna também a necessidade de intensificar o combate ao Aedes aegypti e cuidados contra a dengue. O número de casos confirmados em Araguaína/TO é cinco vezes menor em relação ao ano passado, mas a coordenadora do Centro de Controle de Zoonose, Mariana Parente, alerta que a dengue não tirou férias.

Ela explica que três motivos levaram 2020 apresentar menos casos confirmados. “A principal é porque tivemos muitos casos ano passado e com isso muitas pessoas já estão imunes ao vírus, até porque é o mesmo sorotipo da dengue que circula desde o ano passado. Também é porque as pessoas evitaram os hospitais por conta da covid-19 e assim não houve notificação”.

De acordo com a coordenadora existem quatro tipos de dengue: 1,2,3 e 4, e a volta dos tipos ausentes é muito perigoso porque muitas pessoas ficaram imunes somente ao tipo que circulou nos últimos anos. “Continua circulando o tipo 2 desde o ano passado e na última epidemia, em 2012, tivemos o tipo 4. É importante ter isso em mente porque a pessoa só fica imune ao tipo que pegou e que precisamos diminuir os focos para evitar o mosquito”, destacou.

Sintomas

A dengue pode causar febre, falta de apetite e dores de cabeça, musculares e nos olhos.  Diferente da covid-19, a doença não apresenta sintomas gripais, como tosse, coriza e falta de paladar.

Dados

Até os dados consolidados de outubro, foram registrados 333 casos de dengue neste ano, sendo cinco vezes menor que os 1686 casos até o mesmo período do ano passado. A chikungunya também apresenta queda de 24 para 4 confirmados e a zika de 3 contra nenhum novo caso.

Serviço

Além do trabalho realizado pelos agentes do CCZ, que percorrem regularmente as residências e terrenos à procura de larvas do Aedes aegypti, a comunidade pode ajudar com ações simples, como tampar caixas d’água, manter as calhas limpas, deixar garrafas viradas com a boca para baixo, manter lixeiras tampadas, limpar semanalmente ou preencher os pratos de vasos de plantas com areia.

Como denunciar e eliminar focos

Os moradores também podem colaborar com a diminuição dos focos denunciando locais onde há possíveis criadouros. O CCZ disponibiliza o disque-denúncia para ligações gratuitas: 0800 646 7020.

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