Polí­cia
Cidadania e Justiça e Defensoria Pública executam ação de cidadania e direitos na CPP de Palmas
A meta para o dia é realizar 100 atendimentos na unidade
A meta para o dia é realizar 100 atendimentos na unidade

Acontece nesta quarta-feira, 28, uma ação de cidadania e direitos na Casa de Prisão Provisória (CPP) de Palmas, proveniente de uma parceria entre a Secretaria de Estado da Cidadania e Justiça (Seciju) e a Defensoria Pública do Estado (DPE/TO), em um mutirão processual, com o fim de orientar os apenados sobre suas situações em âmbito jurídico.

Thiago Sabino, diretor da CPP de Palmas, explicou que os apenados reivindicaram um tempo maior na presença dos servidores da defensoria. “O direito é uma garantia e é ofertado pela Seciju e pela Defensoria Pública de forma efetiva, assim foi organizada esta ação, para que sejam tratados assuntos como esclarecimento de procedimentos de pena, tempo de pena, habeas corpus, dentre outros”, disse.

O defensor público Fabrício Brito, falou que a intenção é atender 100 reeducandos, das 8h da manhã até 11h30, com uma pausa para o almoço e o retorno do atendimento às 13h30 sem previsão de um horário para o término, com foco na efetivação da meta estipulada. A equipe para o atendimento é de sete pessoas, divididos em dois defensores, dois analistas e três estagiários.

O defensor também destacou a necessidade desta ação e como a esta força tarefa é salutar para a efetividade da boa prestação do serviço público, levando-se em consideração o grande número da população carcerária. “O chefe de segurança da unidade e o secretário da Seciju, Heber Fidelis, foram essenciais para firmarmos esta parceria”, avaliou.

O reeducando A.L.F.S., que foi atendido a fim de verificar o cálculo da pena, avaliou como positivo o formato do serviço. “É interessante que continue acontecendo, inclusive os outros órgãos e serviços que são ofertados para nós acontecessem da mesma forma”. Outro reeducando, A.S.C., que é cadeirante, viu na oportunidade o momento ideal para reivindicar melhorias em sua acomodação. “Muitos presos querem falar e esse momento serve para termos mais contato e falar das nossas necessidades”, disse.

O superintendente do Sistema Penitenciário e Prisional do Tocantins (Sispen/TO), Orleanes de Sousa Alves, ressaltou a importância de fortalecer a socialização com outros órgãos e garantir atendimento digno à população carcerária. “Este grande mutirão processual vem fortalecer a proposta de garantir e fortalecer os direitos e a cidadania, atendendo a legislação que diz que o preso tem direitos. Trabalhamos com perspectiva de gestão, segurança, qualidade de vida e a própria ressocialização”, enfatizou.

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