Polí­tica
Em tramitação na Câmara de Palmas, regularização fundiária anima moradores
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O Plano de Regularização Fundiária da capital foi aprovado na Comissão de Constituição e Justiça e seguirá para a Comissão de Administração Pública, Urbanismo e Infraestrutura Municipal na Câmara de Palmas/TO antes de ser colocado em pauta para deliberação do plenário.

Para o presidente da Câmara, José do Lago Folha Filho (PSD), o projeto conta com o entendimento e apoio dos parlamentares que entendem a importância da medida para a população. “Milhares de famílias que lutaram e que contribuem para o crescimento da Capital serão beneficiadas. Essa medida possibilita a valorização e dignidade desses cidadãos que merecem os títulos de propriedade de seus imóveis e também infraestrutura nos setores”, destacou.

O plano possibilitará a regularização das seguintes áreas na Capital: Jardim Taquari, Irmã Dulce, União Sul, Taquaruçu 2ª etapa, Lago Norte, Setor Vista Alegre e Belo Horizonte, loteamento Canaã e Santa Fé (Taquaruçu).

Beneficiados

A notícia da regularização fundiária foi recebida com ânimo pela comerciante Sueli Silva Lima, que reside no Lago Norte, um os setores que serão contemplados pelo projeto.  “O sonho de todos os moradores é essa regularização. Precisamos de infraestrutura e pensar que vamos ter o título definitivo da nossa casa é uma realização muito grande para mim e para todos os que moram aqui”, frisou.

O aposentado Genézio da Silva Costa e sua esposa Leonor da Silva Costa contam que há 5 anos investiram na aquisição de um lote no Lago Norte e, com dificuldades, ergueram a casa onde residem. A falta de equipamentos públicos decorrentes da área não ser regularizada é um dos problemas destacados pelos moradores. “Fico cheio de esperanças que teremos um posto de saúde aqui. Temos só a cessão de direito do terreno, mas claro que com o título fica oficializada a propriedade como nossa e isso é o que mais esperamos”, destaca Genézio.

Do outro lado da cidade, no setor União Sul, o morador Enoque Sales conta que há 16 anos mora no local com sua família e que a regularização fundiária é um sonho antigo da comunidade. “A gente espera muito tempo por isso e a nossa maior dificuldade é que não temos uma escola aqui, ou as crianças estudam no Bertaville ou no Aureny III, as escolas ficam longe, é difícil para os pais. Esse é o nosso sonho, uma escola e também ter o asfalto”, afirmou.

No setor Irmã Dulce, milhares de famílias esperam quase 20 anos pela regularização, como conta a servidora pública Valdirene Barbosa. “Já passamos muitas dificuldades, não tinha ônibus, haviam poucas casas, hoje povoou mais e temos a rede de esgoto, que foi um avanço. Pela falta de regularização hoje não podemos acessar um empréstimo para melhorar as casas, pois só temos cessão de direito e isso gera insegurança. Meu sonho é ter o título da minha casa própria”, enfatizou.

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