Estado
Falsificação de receitas é problema crônico nas farmácias de todo o país, informa sindicato

O sindicato do Farmacêuticos do Estado do Tocantins (Sindifato) informou através de sua assessoria de imprensa, que tomou conhecimento da matéria veiculada na imprensa local, nessa quinta-feira, 20, sobre a falsificação de receitas na cidade de Gurupi, no Sul do Estado, para aquisição de anabolizantes, e que esse é um problema crônico nas farmácias de todo o país, que cabe à fiscalização dos órgãos municipais de vigilância sanitária de cada município.

Ainda segundo o Sindicato, após reunião ocorrida com os farmacêuticos de Gurupi, em setembro deste ano, foi comentado entre os presentes que a vigilância sanitária local não dispunha de farmacêuticos em seu quadro de servidores, “o que certamente facilitou a ação dos falsificadores, pois a fiscalização sanitária dos estabelecimentos não está sendo realizada a contento”, afirmou através das assessoria.

Fiscalização

A fiscalização sanitária de empresas farmacêuticas é um ato privativo dos farmacêuticos e qualquer outro profissional que esteja executando esta atribuição, estará incorrendo em exercício ilegal da farmácia. Esta legalidade é dada pelo inciso III, do artigo primeiro do Decreto 85.878 de 07/04/1981 – a fiscalização profissional sanitária e técnica de empresas, estabelecimentos, setores, fórmulas, produtos, processos e métodos farmacêuticos ou de natureza farmacêutica.

Segundo o presidente do Sindifato Renato Melo, desta forma, as vigilâncias sanitárias que fiscalizam estabelecimentos farmacêuticos e que não dispõem de farmacêuticos em seu quadro de pessoal estão trabalhando de forma ilegal.

Para o presidente do Sindifato, o objetivo da entidade representante da classe, não é apontar culpados, mas sim encontrar uma solução para o problema que é a venda de indiscriminada de medicamentos nas farmácias e drogarias. “A venda indiscriminada de anabolizantes já foi detectada na cidade de Paraíso do Tocantins no ano passado e agora em Gurupí, coincidentemente, não existe o cargo de farmacêutico no quadro da vigilância sanitária dos dois municípios. Um farmacêutico fiscal sanitário recebe treinamentos da Agencia Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) e sabe o que deve procurar e o que fazer em um estabelecimento farmacêutico, por isso as chances de fraudes como esta são inibidas imediatamente”, esclareceu Melo.

Os diretores do Sindifato estarão em Gurupi no mês de dezembro para uma série de reuniões com farmacêuticos e estudantes de farmácia e aproveitará a ocasião para encaminhar as autoridades municipais um projeto esclarecendo a necessidade legal e legítima de incluir o farmacêutico na vigilância sanitária.

 

Da redação com informações Assessoria de Imprensa Sindifato

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