Cultura
Espetáculo Lumaréu utiliza o poder do fogo como simbologia para experiências estéticas
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O Tocantins é um dos estados com maiores índices de incêndio no País, com graves consequências e evidências do poder destrutivo do fogo, como a queima de vegetação em áreas de preservação, a morte de centenas de animais em fazendas e a deterioração da qualidade do ar nas cidades. O assunto ganha ressignificação no espetáculo “Lumaréu”, do Coletivo Agulha Cenas, que apresentará o elemento e todo o seu poder por meio de experiências estéticas. A apresentação online acontece nesta próxima sexta-feira, 17, às 19 horas, no canal do Youtube do Agulha Cenas.

Embora ameaçador, o poder do fogo assume no espetáculo um sentido positivo, combustível da perseverança, da capacidade de se conhecer e se reinventar. “Juntos, fatos brutos e poesia representam um rico contexto”, adianta a diretora do espetáculo, Renata Souza.

A produção artística une dança, poesia e teatro para trabalhar peculiaridades da realidade ambiental, social e cultural regional e aborda a ressignificação do elemento fogo como símbolo recorrente em experiências estéticas, como no caso de produção poética de Paulo Aires Marinho, onde ele testemunha como o fenômeno ressoa na subjetividade dos tocantinenses: “Sigo aprendendo do fogo/A lição dos olhos que dormem, /E renascem por pura teimosia, /Contrariando a inveja das cinzas.”

Projeto

O projeto Lumaréu é uma realização do Coletivo Agulhas Cenas, contemplado pelo prêmio Aldir Blanc, da Agência do Desenvolvimento do Turismo, Cultura e Economia Criativa (Adetuc) e Governo Federal - Ministério do Turismo - Secretaria Especial da Cultura e Fundo Nacional da Cultura.

Agulha Cenas

Um coletivo de criação cênica que realiza espetáculos autorais para teatros e espaços adaptados. Fundada em 2016, desenvolve uma proposta cênica multilinguagens (dança, música, teatro) de caráter lírico, ligada à expressão de estados interiores e à musicalidade da palavra e do movimento. Trabalha com materialidades corporais, visuais, textuais, vocais e sonoras, organizadas em camadas de sentido que mantêm sua lógica interna, ao mesmo tempo que dialogam umas com as outras. Cada espetáculo e projeto nasce de um processo colaborativo que parte da interlocução com legados culturais compartilhados e costura percursos sensoriais e narrativos. Atualmente, o Coletivo é dirigido por Renata Souza e Elton Fialho.

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