Economia
Comércio de Palmas deve perder R$ 2,7 milhões em vendas na Black Friday 2020
Foto: Gustavo Simão
Gustavo Simão

A Black Friday vem, anualmente, se consolidando como uma importante data para o comércio nacional. De acordo com dados do SPC Brasil monitorados pela CDL Palmas, o aumento nas vendas na capital tocantinense no período de Black Friday vem sendo constante a partir do primeiro dia de novembro de cada ano.

No entanto, em 2020 o cenário mostra um comportamento diferente. A CDL Palmas analisou os números de 2017, 2018, 2019 e 2020, referentes à primeira semana do mês de novembro, que ajuda a fazer uma projeção para o restante do mês. No ano de 2018 em comparação a 2017, o acréscimo foi de 21,1%; em 2019 comparando com 2018, as vendas cresceram 73%; já em 2020 comparando com 2019, as vendas do início do mês, quando se começa a movimentação de Black Friday, o comércio de Palmas vendeu 34,9% a menos. 

Os números, analisados pelo setor econômico da CDL Palmas, projetam um prejuízo para o comércio local. Uma pesquisa da CNDL revelou que 64% dos consumidores devem fazer compras na Black Friday em 2020; 42% estão recebendo o auxílio emergencial do governo, sendo que 47% destes pretendem utilizar o valor do auxílio para fazer compras na Black Friday. Além disso, 83% pretendem comprar em lojas online. Este grande número de vendas online deve refletir negativamente no comércio local, com a perda de milhões em vendas. Em média, os consumidores desejam comprar 3 produtos e gastar R$ 918 na Black Friday.

Se considerado o valor médio do ano passado (R$626), o comércio palmense vendeu cerca de R$4 milhões na semana de Black Friday. Em 2020, conforme pesquisa e com a projeção de -34,9%, o comércio de Palmas deve perder R$2,7 milhões em vendas. 

Para o presidente da CDL Palmas, Silvan Portilho, o comércio deve apostar em promoções para minimizar os prejuízos. "Não foi um ano fácil para o comércio local, as vendas online se destacaram e é preciso levantar estratégias para minimizar a perda do volume de vendas. Lojista, entregue a compra do cliente em casa, invista no seu canal de atendimento digital, utilize as redes sociais a seu favor. Competir com o online não é fácil, mas é preciso se desafiar para conseguir vender mais", disse. 

Neste ano, conforme o levantamento, a escolha do local de compra é feita levando em conta as lojas em que os consumidores já compraram anteriormente e ficaram satisfeitos (44%), aquele que oferece o menor valor (36%), o estabelecimento que oferece frete grátis (35%), e as lojas que oferecem um bom desconto no boleto ou pagamento à vista (31%).

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