Estado
Após cobranças do Sintras, PGE reconhece ilegalidade na suspensão do pagamento da insalubridade aos servidores da saúde

Após cobranças do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde no Estado do Tocantins (Sintras-TO), o Governo do Estado resolveu voltar a pagar insalubridade aos servidores afastados do trabalho para tratamento da covid-19, segundo o Sindicato. Ainda de acordo com Sintras, foi feito também a devolução aos profissionais que tiveram o valor da insalubridade descontado no salário.

Conforme a entidade foi ilegal a suspensão do pagamento do direito, pois o mesmo é garantido na Lei nº 2.670, de 19 de dezembro de 2012, que trata sobre o Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração (PCCR da Saúde).

A mesma lei garante que quando o servidor for afastado do trabalho para tratamento da própria saúde não poderá ser penalizado com a suspensão do direito.

Segundo o presidente do sindicato, o governo suspendeu o pagamento da insalubridade sem procurar orientação jurídica. E só após a apreciação da lei específica que a Procuradoria Geral do Estado reconheceu que a suspensão é indevida diante dos fatos.

A direção do sindicato informa ainda que desde as primeiras reclamações dos servidores reagiu contra a gestão estadual encaminhando expediente ao secretário estadual de saúde, Luís Edgar Leão Toline, cobrando o retorno do devido pagamento.

“Não ficamos parado, estávamos continuamente cobrando do estado o retorno da insalubridade e a devolução do valor descontado nos salários dos servidores. É um direito adquirido afirma o sindicato que foi o mentor pela efetivação da lei 2.670, após grandes discussões e negociação com o Governo do Estado em 2012, no intuito de garantir legalmente os direitos dos profissionais da saúde do Tocantins como a insalubridade”, frisou Manoel Pereira de Miranda, presidente do Sindicato.

Segundo ainda o presidente, enquanto o sindicato tem cobrado diariamente do Estado equipamentos de proteção assegurando aos profissionais proteção no combate ao coronavírus o Governo tenta tirar seus direitos injustamente. De acordo com Manoel, isso implica numa maior preocupação da entidade quanto a proteção dos servidores durante o exercício da função, principalmente após a morte de profissionais acometidos pela covid-19.

Miranda também informa que irá acompanhar a implementação dos valores aos profissionais para que nenhum servidor seja prejudicado.

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