Polí­tica
Ex-prefeito de Gurupi tem direitos políticos suspensos em nova condenação por atos de improbidade administrativa
Ex-prefeito Alexandre Abdalla foi condenado por atos de improbidade administrativa
Ex-prefeito Alexandre Abdalla foi condenado por atos de improbidade administrativa

A pedido do Ministério Público do Tocantins (MPTO), a Justiça condenou o ex-prefeito de Alexandre Tadeu Salomão Abdalla, desta vez por atos de improbidade administrativa praticados no ano de 2008. Entre as sanções interpostas ao ex-prefeito, estão a perda da função pública, caso ocupe, a suspensão dos direitos políticos por três anos e o pagamento de multa civil equivalente a 20 vezes o valor da remuneração percebida enquanto prefeito.

A Ação Civil Pública foi proposta pelo titular da 8ª Promotoria de Justiça de Gurupi, promotor de Justiça, Roberto Freitas Garcia, em agosto de 2016, com base em relatório de auditoria do Tribunal de Contas do Estado, que julgou irregulares as contas do gestor relativas a oito meses do ano de 2008.

Entre as ilegalidades reconhecidas pela Justiça, consta a de Restos a Pagar, que de acordo com a Lei n. 4.320/64, consiste naquelas despesas empenhadas, mas não pagas até o dia 31 de dezembro, em razão da insuficiência de saldo financeiro para sanar os compromissos assumidos para o exercício seguinte. Neste sentido, segundo o relatório do TCE,  Abdalla contraiu obrigação de despesas para o exercício seguinte (2009), no valor de  3.212.747,69 (três milhões, duzentos e doze mil, setecentos e quarenta e sete reais e sessenta e nove centavos).

Também foi verificado que Alexandre Abdalla adquiriu produtos alimentícios de forma fracionada sucessivamente, para driblar a obrigatoriedade de procedimento licitatório.  As irregularidades também foram demonstradas em relação à ausência de licitação para a construção e reforma de escolas municipais no valor de quase R$ 300 mil e na compra de combustível em empresa não vitoriosa no processo licitatório, pagando valor superior ao oferecido pela primeira colocada.

A Justiça considerou ainda os apontamentos de que o gestor descontou da folha de pagamento dos servidores as contribuições previdenciárias, correspondentes a R$ 1 milhão, e deixou de repassar as obrigações ao IPASGU.

O ex-prefeito Alexandre Abadlla é alvo de diversas ações  propostas pelo Ministério Público, algumas com condenações já proferidas.

Veja Também

De acordo com o relatório apresentado, as receitas totais em 2022 atingiram o montante de...
A capital do estado sofre com onda de violência; 277% de aumento nos dois primeiros meses do ano...
A credencial é a autorização especial para que os veículos conduzidos por idosos ou que os...
O bairro contemplado Vila Azul estará com as ruas interditadas até o dia 11 de março, com as devidas...
O objetivo do encontro foi alinhar as principais necessidades dos municípios tocantinenses, tendo...
Para a vereadora Elaine Rocha o projeto transforma a vida de jovens do município. “O projeto é...
O governador parabenizou o trabalho da Marinha e destacou a contribuição e importância da...
Os dez artigos apresentados como sugestão ao Executivo tratam das novas regras para servidores que...
Para os cidadãos que estão na base de dados de inadimplência da Serasa e que necessitam negociar...
Publicado no Diário Oficial do Estado na segunda-feira, 27, o novo gestor da Secretaria Estadual do Trabalho...

Mais Lidas

Ação Civil Pública

Alexandre Abdalla

Improbidade Administrativa

Ministério Público do Tocantins

Roberto Freitas Garcia