Economia
Endividamento na capital tem leve aumento em maio de acordo com Pesquisa CNC/Fecomércio

Mensalmente, a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) em parceria com a Fecomércio Tocantins, realiza em Palmas a PEIC – Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor. Este mês a pesquisa apontou um leve crescimento em seu índice de endividamento chegando a 70,1% dos palmenses, um crescimento comparado ao mês anterior de 0,3%. Desses endividados, houve um aumento também em maio de 0,8% nos que estão com contas em atraso, ou seja, inadimplentes. Porém, apenas 0,1% dos entrevistados disseram que não terão condições de quitar suas dívidas.

Nacionalmente o cenário é diferente. O número de famílias com dívidas em cheque pré-datado, cartão de crédito, cheque especial, carnê de loja, empréstimo pessoal, prestação de carro e seguro recuou ligeiramente em maio, passando de 66,6% (abril) para 66,5%. Já com relação a maio de 2019 (63,4%), o percentual de endividamento foi maior.

O presidente da CNC, José Roberto Tadros, avaliou que, apesar das medidas para enfrentar a crise provocada pelo novo coronavírus, como a injeção de liquidez na economia e a queda das taxas de juros, a maior aversão ao risco no sistema financeiro tem impedido que o crédito de fato alcance os consumidores. “Apesar da pequena queda no mês, o endividamento das famílias está em proporção elevada, sendo importante também viabilizar prazos mais longos para os pagamentos das dívidas, como forma de evitar o crescimento da inadimplência nos meses à frente”, indicou Tadros, ressaltando que “a inflação baixa beneficia a manutenção do poder de compra dos consumidores, especialmente nas faixas de menor renda”.

Na capital do Tocantins, onde o cenário foi contrário ao nacional, 62% dos consumidores endividados consideram-se pouco endividados e as dívidas mais comuns se dividem em: cartão de crédito (80,1%), financiamento de carro (20,3%) e financiamento de casa (18,7%).

O presidente da Fecomércio Tocantins, Itelvino Pisoni, alerta os consumidores. “Estamos em uma realidade diferente. Com a pandemia, muitas pessoas estão usando o cartão de crédito para efetuar compras e até mesmo pagar contas de água ou energia, porém é preciso cautela e conhecer as taxas de juros aplicadas, que são altíssimas. O cartão de crédito deve ser usado com muita responsabilidade”, explicou.

Com relação aos demais dados da Peic, o patamar é similar aos demais meses. 39,1% disseram estar com contas atrasadas entre 30 e 90 dias, sendo o tempo médio de 46,2 dias. Já sobre o comprometimento com essas dívidas, 42,8% expuseram ter dívidas por mais de 1 ano. O tempo médio de comprometimento é de 7,8 meses. Por fim, 70,5% disseram comprometer de 11 a 50% de sua renda familiar com dívidas, ficando a média em 33,2%.

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