Polí­tica
Resultado de investigações da Operação Catarse, Marcelo Miranda vira réu por manter funcionária fantasma em seu governo
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O ex-governador Marcelo Miranda (MDB) virou réu na ação penal desencadeada pela Operação Catarse, que investiga casos de funcionários fantasmas no Poder Executivo Estadual. A denúncia apresentada pelo Ministério Público Estadual (MPE) foi aceita pelo juiz Francisco Vieira Filho nesta última terça-feira, 16.

Além de Marcelo Miranda, também são réus na ação penal três ex-secretários de sua gestão, João Emídio Felipe de Miranda; Cesarino Augusto César Pereira Sobrinho; e Télio Leão Ayres, além da ex-vereadora de Araguaína, Cleidimar Aparecida Chaves, e a filha dela, Alciany Chaves de Melo.

Os seis irão responder por crimes de peculato-furto e falsidade ideológica majorada. O esquema operado pelo grupo, segundo a denúncia, pode ter sido responsável pelo desvio de R$ 71.429,78 do erário público.

O caso

Segundo o inquérito policial concluído e apresentado ainda no mês passado, Alciany teria recebido salário do governo sem receber entre julho de 2017 e dezembro de 2018, com o conhecimento e anuência de Marcelo Miranda e seus secretários há época. “O desfalque aos cofres públicos só foi revelado a partir da “Operação Catarse”, deflagrada em dezembro de 2018, mês em que a cessão de ALCIANY foi revogada pelo atual chefe da Casa Civil, Rolf Costa Vidal”, consta na denúncia.

A investigação de funcionários fantasmas na administração pública iniciou-se com a notícia de que Alciany estaria lotada como enfermeira no Hospital Geral de Palmas e posteriormente na secretaria geral de governo enquanto estaria cursando medicina no Paraguai.

Mesmo sem trabalhar e nunca ter registrado frequência, a enfermeira continuava a receber normalmente os proventos de até R$ 4 mil por mês. A mãe da enfermeira, Cleidimar Aparecida Chaves, teria atuado politicamente em benefício da filha para conseguir que fosse nomeada como servidora sem trabalhar.

Após intimados, Marcelo Miranda e os demais réus terão o prazo de 10 dias para apresentar defesa.

O Conexão Tocantins tenta contato com os citados ou seus respectivos advogados.

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