Polí­tica
Com possíveis mudanças no primeiro escalão da Prefeitura, Cinthia pode reforçar alianças visando reeleição
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Cinthia e o secretariado na última terça; gestores entregaram cargos | Edu Fortes
Cinthia e o secretariado na última terça; gestores entregaram cargos

De olho em 2020, a prefeita de Palmas Cinthia Ribeiro (PSDB), deu mais um importante passo na pavimentação de sua estrada à reeleição com a sinalização de uma reforma administrativa em sua gestão.

Nesta última terça-feira, 11, os secretários de governo, em um ato meramente simbólico, colocaram seus  cargos à disposição da prefeita. Uma sinalização de que Cinthia pretende realizar nas próximas semanas uma forte articulação política com indicações de aliados para os cargos de confiança. O argumento da reforma administrativa é a oportunidade da gestora de viabilizar sua reeleição no ano que vem.

No Diário Oficial do Estado (DOE) desta terça-feira, não consta ainda nenhuma troca no alto escalão, mas é possível que possam sair nos próximos dias, quando as alianças passarem a se definir.

Especula-se que Cinthia tem mirado fortemente no MDB, onde tem aliados importantes como o senador Eduardo Gomes e a deputada federal Dulce Miranda, mas esbarra no empecilho chamado Valdemar Júnior, nome do partido como pré-candidato à Prefeitura de Palmas. Caso o nome seja confirmado, o apoio do MDB à prefeita torna-se inviável.

Já no DEM, Cinthia conta com o apoio da presidente da legenda no estado, deputada federal professora Dorinha Seabra Rezende, mas a recente filiação do governador Mauro Carlesse ao partido pode jogar água nos planos da prefeita em uma possível aliança, pois Carlesse já declarou anteriormente seu amplo apoio ao vice-governador Wanderlei Barbosa (PHS) à prefeitura da capital.

O SD de Eli Borges é outra oportunidade vislumbrada pela gestora, mas ainda não há definição. Borges tem uma forte base eleitoral em Palmas, calcada principalmente na comunidade evangélica.

A pré-candidatura de Cinthia Ribeiro à reeleição ganha musculatura, não apenas pela possibilidade de importantes alianças, mas também pelo andamento de obras de infraestrutura na capital, o que costuma capitar votos.

No final do mês de maio, durante o anúncio das obras à imprensa, a prefeita falou sobre reeleição e disse que seus 2 anos de mandato são pouco para mostrar trabalho e que, apesar de estar cedo para falar em política, segundo ela, a reeleição seria sim uma meta. “A política está para o ano que vem, mas acho que é algo que podemos começar a pensar sim”, disse a prefeita na ocasião.

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