Educação
Estudantes e movimentos sociais participam de sessão popular na Assembleia em defesa da educação pública no Brasil

Devido à manifestação de estudantes e profissionais da educação contra os cortes na área propostos pelo governo Bolsonaro (Movimento #15M), a sessão ordinária da Assembleia Legislativa desta quarta-feira, 15, foi suspensa para abrir espaço aos movimentos sociais na Casa de Leis.

Os manifestantes de universidades públicas, instituto federal e da rede de educação básica do estado protestaram na manhã de hoje em frente à Assembleia. Em todo o estado escolas e universidades pararam em uma greve geral.

Após protesto em frente à AL, estudantes e professores foram convidados para sessão pública (Foto: Daniel Lélis)

A tribuna da Casa foi liberada para que representantes dos movimentos sociais e sindicatos pudessem fazer uso da fala. O presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT) e também do Sindicato dos Profissionais em Educação (Sintet), José Roque, ressaltou que os cortes não ficarão restritos ao ensino superior e devem atingir também o ensino básico em breve. “Os cortes vão chegar à educação base. Sem investimento não há educação e as universidades vão fechar as portas”, protestou.

O professor do IFTO, Sérgio Roberto dos Santos concordou. “Não pensemos que estes cortes vão afetar somente as universidades e institutos, ao contrário, também irão atacar o ensino básico. Esse corte será em todas as áreas da educação. E nos perguntamos, por que a educação?”, questionou.

Para o deputado estadual Júnior Geo (Pros) o presidente Jair Bolsonaro destrói a educação e valoriza a violência ao priorizar o armamento da população. "Temos um representante na frente do governo que prefere investir em militarização que em educação. Onde é que investimento na área militar é a solução para as escolas?, questionou.

O deputado Zé Roberto (PT) também apoiou o movimento e foi além, chegou a mencionar que Jair Bolsonaro deve ser retirado do poder. "Quando se ataca a educação fica muito claro que o plano é fazer com que as pessoas se mantenham ignorantes e não pensem de forma crítica”, afirmou.

Bolsista do mestrado em Comunicação e Sociedade da UFT e, como muitos, afetado diretamente pelos cortes no orçamento da educação, o estudante Romário Rocha do Nascimento disse que a educação está sendo tratada como mercadoria. “Como bolsista vejo que essa verba é importante porque sem ela, eu mesmo serei um afetado e poderei até mesmo abandonar minha pesquisa. A gente vê que os estudantes estão recebendo impacto direto e queria deixar aqui um apelo aos parlamentares que cumpram o papel que lhes foi dado de representar a sociedade”.

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