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Polícia prende 10 dos 11 vereadores de Augustinópolis por suspeita de recebimento de propina
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Foto: Divulgação/Polícia Civil)</em></p>
<p dir=Dez dos 11 vereadores da Câmara Municipal de Augustinópolis, a 636 km de Palmas, tiveram a prisão temporária decretada. Sete deles já foram presos nesta sexta-feira, 25, e 3 são considerados foragidos. A Operação Perfídia da Polícia Civil e Ministério Público Estadual (MPE) investiga um esquema de cobrança de propina pelo Legislativo Municipal para aprovar projetos do Executivo.

Apenas o presidente da câmara de Augustinópolis, o vereador Cícero Cruz Moutinho (PR), não teve a prisão decretada pela justiça, mas foi levado para depor coercitivamente. Além dele o secretário de administração do município e um servidor do controle interno também foram conduzidos coercitivamente. Eles estão prestando depoimento neste momento à polícia.

Além dos 10 mandatos de prisão temporária expedidos contra os vereadores e 3 de condução coercitiva, estão sendo cumpridos também 14 mandatos de busca e apreensão em residências, Câmara e órgãos públicos.

[image,91169] Operação Perfídia combate esquema de propina no Legislativo em Augustinópolis (Foto: Divulgação/ Polícia Civil)

Esquema

De acordo com as investigações, os parlamentares cobravam propina para aprovar projetos que eram enviados  pela prefeitura ao Legislativo. A suspeita é de que o esquema movimentava cerca de R$ 40 mil por mês. O esquema foi denunciado por um cidadão e a polícia monitorou os parlamentares através de escutas telefônicas autorizadas pela justiça.

Os vereadores com mandato de prisão expedidos são: Angela Maria Silva Araújo de Oliveira (PSDB), Antônio Barbosa (SD), Antônio Queiroz (PSB), Antônio Silva Feitosa (PTB), Edvan Neves Conceição (MDB), Nildo Lopes (PSDB), Marcos Pereira de Alencar (PRB), Maria Luisa de Jesus do Nascimento (PP), Ozeas Gomes Teixeira (PR) e Wagner Mariano Uchôa Lima (MDB). O vereador Edvan Neves Conceição - conhecido como Edvan da Civil - é suspeito de coordenar todo o esquema. Destes, apenas Antônio, Edivan e Wagner continuam foragidos.

Além da prisão temporária a justiça determinou também o afastamento dos 10 vereadores por 180 dias. Desta forma, os suplentes devem ser convocados para posse imediatamente. (Atualizada às 11h40">

Foto: Divulgação/Polícia Civil)

Dez dos 11 vereadores da Câmara Municipal de Augustinópolis, a 636 km de Palmas, tiveram a prisão temporária decretada. Sete deles já foram presos nesta sexta-feira, 25, e 3 são considerados foragidos. A Operação Perfídia da Polícia Civil e Ministério Público Estadual (MPE) investiga um esquema de cobrança de propina pelo Legislativo Municipal para aprovar projetos do Executivo.

Apenas o presidente da câmara de Augustinópolis, o vereador Cícero Cruz Moutinho (PR), não teve a prisão decretada pela justiça, mas foi levado para depor coercitivamente. Além dele o secretário de administração do município e um servidor do controle interno também foram conduzidos coercitivamente. Eles estão prestando depoimento neste momento à polícia.

Além dos 10 mandatos de prisão temporária expedidos contra os vereadores e 3 de condução coercitiva, estão sendo cumpridos também 14 mandatos de busca e apreensão em residências, Câmara e órgãos públicos.

[image,91169] Operação Perfídia combate esquema de propina no Legislativo em Augustinópolis (Foto: Divulgação/ Polícia Civil)

Esquema

De acordo com as investigações, os parlamentares cobravam propina para aprovar projetos que eram enviados  pela prefeitura ao Legislativo. A suspeita é de que o esquema movimentava cerca de R$ 40 mil por mês. O esquema foi denunciado por um cidadão e a polícia monitorou os parlamentares através de escutas telefônicas autorizadas pela justiça.

Os vereadores com mandato de prisão expedidos são: Angela Maria Silva Araújo de Oliveira (PSDB), Antônio Barbosa (SD), Antônio Queiroz (PSB), Antônio Silva Feitosa (PTB), Edvan Neves Conceição (MDB), Nildo Lopes (PSDB), Marcos Pereira de Alencar (PRB), Maria Luisa de Jesus do Nascimento (PP), Ozeas Gomes Teixeira (PR) e Wagner Mariano Uchôa Lima (MDB). O vereador Edvan Neves Conceição - conhecido como Edvan da Civil - é suspeito de coordenar todo o esquema. Destes, apenas Antônio, Edivan e Wagner continuam foragidos.

Além da prisão temporária a justiça determinou também o afastamento dos 10 vereadores por 180 dias. Desta forma, os suplentes devem ser convocados para posse imediatamente. (Atualizada às 11h40

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