Polí­tica
“Dei voz aos oprimidos e não aos opressores”, diz Freitas do PT ao avaliar seus 45 dias de mandato
Foto: Lula Marques
 Lula Marques

Após 45 dias ocupando a cadeira do deputado federal Irajá Abreu (PSD) na Câmara Federal, o suplente Milne Freitas (PT/TO) afirma que deixa o cargo com a sensação de dever cumprindo. “Foi um tempo curto, mas suficiente para fazer o que poucos fizeram na história do Tocantins, que é dar voz aos oprimidos e não aos opressores”, avaliou o petista.

Durante o período que esteve na vaga, o parlamentar proferiu oito discursos em que abordou vários temas relacionados às suas bandeiras de atuação. “Usei a tribuna para me posicionar  contra a MP 844 que facilita a privatização de empresas públicas de saneamento básico e também, para fazer denúncias como o Projeto de Aproveitamento Hidroagrícola Sampaio que pretende tirar recursos da agricultura familiar e beneficiar  meia dúzia de fazendeiros.  Em uma das oportunidades, critiquei o falso moralismo de parlamentares do Tocantins que estão envolvidos em supostos esquemas de corrupção, mas que mesmo assim, criticam o Partido dos Trabalhadores”, recordou.

Na última semana, o petista fez um apelo ao Governo Federal para que sejam tomadas algumas medidas em relação à reintegração de posse de terras no Estado. “O Incra compra uma terra e antes que seja feita o parcelamento da mesma, autoriza  que famílias se acampassem dentro de propriedades. Entretanto, depois de anos após essa ocupação autorizada, o próprio Incra entra com o pedido de reintegração de posse. Eu estou procurando entender qual é a lógica desse tipo de atitude, ou seja,  desse tipo de gestão. É fato que o Incra está sucateado. Nos últimos dois anos,  não foi assentada sequer uma única família neste País. Por isso, estou pedindo ao Governo Federal, por meio da Ouvidoria Agrária Nacional, que tenha compaixão com as famílias que estão jogadas ao léu”, solicitou.

Além de críticas e denúncias, o deputado Milne Freitas  fez o uso da palavra para repercutir  e  comemorar a entrega de 160 unidades habitacionais do Programa Minha Casa, Minha Vida Entidades. “Não poderia deixar de citar a grande luta para conseguirmos a área onde essas unidades foram construídas por se tratar de uma região bem localizada em Palmas. Fiquei sem palavras para expressar a alegria que senti no rosto daquelas pessoas que, finalmente, alcançaram a grande conquista que é ter um lar”, salientou. 

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