Polí­cia
Polícia Federal vai instaurar inquérito para investigar suposto crime eleitoral no caso de mais de R$ 1,2 milhão apreendidos em mala na TO-050

Evenilson Silva, um dos homens flagrados pela polícia com mais de R$ 1,2 milhão em um táxi na TO-050 na última terça-feira, 2, vai continuar preso preventivamente por decisão da justiça. O suspeito passou por audiência de custódia no Fórum de Palmas na manhã desta quinta-feira, 4. O juiz José Ribamar Mendes Júnior decidiu converter a prisão em flagrante de Evenilson em prisão preventiva para dar continuidade às investigações.

Evenilson, que tem um mandado de prisão em aberto em Goiás, foi preso por uso de documento falso e lavagem de dinheiro.

Audiência de Custódia de Evenilson Silva foi realizada às 9h desta quinta, 4
Audiência de Custódia de Evenilson Silva foi realizada às 9h desta quinta, 4 (Foto: Ronaldo Mitt/ MPE)
Audiência de custódia de Evenilson Silva foi realizada às 9h desta quinta-feira, 4 no Fórum de Palmas

No dia da apreensão do dinheiro, além de Evenilson, também foram encaminhados à Polícia Federal Edilson Moura Porto e o motorista do táxi no qual eles viajavam. Após depoimentos prestados à PF, Edilson e o taxista foram liberados. Há fortes indícios de crime eleitoral na apreensão do dinheiro.

O taxista disse à polícia que estava apenas prestando o serviço de transporte e que não conhecia os homens e nem tinha conhecimento do dinheiro escondido nas malas. Em depoimento, Edilson e Evenilson disseram que o dinheiro seria comissão da venda de uma fazenda, mas não conseguiram dar detalhes da suposta transação, o que reforçou a suspeita de crime eleitoral.

Inquérito

Um inquérito será instaurado para investigar a origem e o destino do dinheiro apreendido. A Polícia Federal aguarda somente a autorização da Justiça Eleitoral para instaurar o procedimento.

A PF também irá pedir a quebra do sigilo telefônico dos suspeitos, já que, em um celular apreendido juntamente com os mesmos, foram identificadas trocas de mensagens com um deputado estadual de Goiás que não teve o nome revelado pela polícia.

Uma das evidências que reforça a hipótese de crime eleitoral é que o avião que aguardava os suspeitos em uma pista de pouso em Palmas tinha plano de voo traçado para o aeroporto de Goiânia e não para o estado do Pará, como disseram os suspeitos à polícia.

Dinheiro era transportado em malas
Dinheiro era transportado em malas (Foto: Divulgação)
Dinheiro escondido em malas em um táxi foi apreendido pela polícia na última terça-feira, 2

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