Polí­cia
Conselho Nacional de Juventude repudia ação de policial a paisana que coagiu jovens em batalha de rima no sul de Palmas
Imagens de um vídeo amador feito no dia da ocorrência
Imagens de um vídeo amador feito no dia da ocorrência

Por meio de nota o Conselho Nacional de Juventude (Conjuve) reprovou ação de um policial militar à paisana que coagiu jovens que participavam de um encontro de batalha de rimas de hip hop em frente ao Ginásio Airton Sena, na região sul de Palmas/TO, na última terça-feira, 5 de maio. 

Em um vídeo postado nas redes sociais é possível ver que o policial com arma em punho fazendo agressões verbais a integrantes do grupo, chegando inclusive a quebrar a caixa de som que os jovens utilizavam no encontro.

Segundo testemunhas o filho do policial, um jovem de 14 anos, também participava da batalha de rimas.

OAB-TO

Em apoio aos jovens do grupo “Unidos por um mundo melhor” que foram coagidos pelo policial militar, a Ordem dos Advogados do Brasil no Tocantins (OAB-TO) já havia se manifestado na última sexta-feira, 8, por meio da Comissão de Direitos Humanos, através de nota pública.

Confira a abaixo a nota do Conjuve na íntegra.

O Conselho Nacional de Juventude, órgão de representação máxima da juventude Brasileira, recebe com preocupação a denúncia feita a este colegiado, de que jovens reunidos em praça pública, realizando um evento de cultura de rua, denominado “Batalha do Ginásio” no Estado do Tocantins, capital Palmas, foram agredidos e ameaçados por um Policial Militar apaisana.

Segundo relatos veiculados por sites de notícias locais, o evento ocorria na última terça-feira dia 5 de junho, dezenas de jovens estavam presentes e realizavam apresentações de batalha de rima, funk, hip hop entre diversas outras apresentações, quando um policial militar, visivelmente desequilibrado, interrompe o evento com uma arma em punho e inicia agressões verbais e físicas contra os jovens presentes.

Segundo dados recentes da Organização Mundial de Saúde (OMS) a maior causa de mortalidade da juventude é a violência interpessoal, um quadro trágico para a juventude Brasileira, exemplificado em contextos como este, onde jovens se expressam em praça pública, culturalmente, garantidos pelo estatuto da juventude, lei N° 12.852 e por nossa Constituição Federal e são brutalmente violados seus direitos de liberdade e expressão por um agente do estado que tem papel de garantidor das leis e da ordem em ação que contraria toda a fé pública depositada.

O Conselho Nacional de Juventude vem em carta pública expressar sua total reprovação a este tipo de ato que ocorreu na cidade de Palmas/TO e solicita as autoridades do Estado do Tocantins, para que as devidas providências sejam tomadas e uma ampla investigação ocorra para garantir à juventude Tocantinense o seu livre direito de se reunir e de se expressar culturalmente, entendemos que qualquer violação de direitos representa um retrocesso a toda a juventude Brasileira.

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