Polí­tica
Representantes sindicais analisam propostas de Márlon Reis, candidato ao governo do Tocantins
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O candidato a governador do Tocantins pelo partido Rede, Marlon Reis, apresentou no final da tarde desta quinta-feira, 17, aos representantes dos sindicatos filiados à Federação dos Sindicatos de Servidores Públicos do Tocantins (Fesserto) e à Força Sindical Tocantins, suas propostas caso seja o escolhido do eleitor tocantinense para exercer o executivo estadual. A reunião foi a pedido do próprio candidato, que foi ouvido por cerca de 40 sindicalistas. O candidato estava acompanhado da ex-deputada e ex-prefeita de Palmas, Nilmar Ruiz.

Reis ressaltou que construirá marcos republicanos que sobrevivam ao seu governo, como remodelar os campos públicos e privados, onde o estado deixe ser o maior empregador e passe a ser colaborador da iniciativa privada que deve ser a geradora de empregos. “O Estado não deve ser responsável pela empregabilidade geral e fazer dos ocupantes desses cargos, cabos eleitorais coagidos. Ser o maior empregador não resolve o problema, não gera vínculo e independência de atuação e não produz cidadãos. Precisamos fazer com que esse modelo não exista mais. Mudar o Tocantins de um estado dominador e arcaico para um estado colaborador da iniciativa privada”, ressaltou o candidato que defende o concurso como forma legal de ingresso na carreira pública.

“O servidor está mal e a iniciativa privada também. O servidor tem que ser valorizado, ter um plano de carreira adequado e respeitado, ter um ambiente de trabalho seguro, organizado e que o servidor sinta-se orgulhoso”, disse respondendo a questionamentos e adiantando que enxugará cargos comissionados e contratos, mantendo os últimos, em casos de extrema necessidade e que fará concursos públicos. “Podemos gerar postos de trabalho mais rápido do que imaginamos, porque temos muitas empresas locais querendo expandir seus negócios, mas impedidas pela carga tributária, e empresas de fora querendo entrar, mas que desistiram por não aceitar pagar pedágio exigido por alguns políticos. Quando assumir, vou chamá-las de volta para investirem aqui no Tocantins”, pontuou.

Sobre carga tributária, Reis foi enfático ao dizer que o Estado deve arrecadar tributos sem terrorismo fiscal e sem aumentar impostos. “O que se vê é o uso de instrumentos não tributários como se impostos fossem com a finalidade de arrecadar sem retorno ao cidadão seja na infraestrutura, saúde, educação”, ressaltou.

Questionado quanto ao pagamento de direitos adquiridos pelas classes que compõe o serviço público estadual e que estão há alguns anos sendo negligenciados pelos governantes, Reis disse que os passivos serão negociados de forma que essa situação não se repita. “De posse dos dados reais, nós vamos negociar com respeito aos direitos, não vamos suprimir nenhum direito, negociar os passivos e ver como fazer para que situações como esta não se repita”, disse.

O candidato também foi questionado sobre segurança e deu a oportunidade para seu vice coronel Edivan de Jesus Silva falar sobre o tema. “O Estado cresceu e o efetivo de policiais militares, civis e bombeiros diminuiu. Foram realizados concursos grandes no início do Estado e na hora de aposentar, foram muitos de uma vez só. O que precisamos é concursos regulares para sempre termos renovação de efetivo”, explicou Cel Edivan ressaltando que apenas o aumento do efetivo e mais viaturas nas ruas não resolverão o problema de segurança enfrentado no Estado.

“Nossa juventude precisa de emprego, saúde, educação e lazer. Se o Estado não proporcionar um campo favorável para isso, nossos jovens serão aliciados pelo crime organizado”, salientou.

Ao avaliar a reunião, o presidente da Fesserto, Carlos Augusto de Melo, pontuou que “o trabalhador tocantinense já não aguenta essa instabilidade de troca de comando no poder executivo. Nosso Estado precisa de propostas sérias, planejamento responsável que garantam a manutenção das contas públicas e que fomente o setor privado a gerar emprego e renda. Carlos Augusto terminou dizendo que a Fesserto está de portas abertas para receber outros candidatos ao governo caso haja interesse dos mesmos.

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