Polí­tica
Durante prestação de contas da Saúde, vereador questiona secretário sobre Hospital Municipal de Palmas
Foto: Cleober Taquara
Cleober Taquara

A Câmara de Palmas recebeu na manhã desta quarta-feira, 28, o secretário Nésio Fernandes, da Secretaria Municipal de Saúde (Semus). O gestor apresentou a prestação de contas do terceiro quadrimestre de 2017 das ações da Semus nos serviços do Sistema Único de Saúde (SUS). A apresentação foi realizada durante uma audiência pública.

Fernandes explicou o funcionamento da rede municipal de saúde, sua estrutura, destacando as unidades de atendimento, profissionais e população atendida. De acordo com as informações apresentadas, a capital conta com 88 unidades de saúde e 3.331 trabalhadores do SUS para atender a uma população estimada em quase 287 mil habitantes.

O secretário ainda apontou os desafios da gestão, como a dificuldade em conseguir especialistas para atuarem na Saúde da Capital. Em contrapartida, ele destacou que o Município tem investido na qualificação dos profissionais que atuam no SUS.

“A Câmara de Palmas foi muito importante nesse processo porque os projetos que foram aprovados nesta Casa nos permitiu investir no desenvolvimento de pessoas. E isso foi referência a nível nacional, no campo de tecnologia e pesquisa”, salientou Fernandes.

Sobre a situação financeira da Saúde, o secretário explicou que em 2017 houve cerca de R$ 188 milhões em receita e que a pasta ainda finalizou o ano com mais de R$ 14 milhões em saldo na conta. “Isso porque o Estado não fez os repasses devidos ao município”, explicou.

Hospital Municipal

Durante a audiência foram feitos elogios e questionamentos ao secretário Nésio Fernandes. O vereador Filipe Fernandes (PSDC) destacou que Palmas, apesar de ter evoluído o atendimento na atenção básica, ainda necessita de um hospital para realização de pequenas cirurgias eletivas, de menor gravidade. “Precisamos buscar sempre um melhor atendimento para a população”, frisou.

O secretário respondeu que os serviços hospitalares são de responsabilidade do Estado, mas que o Município vai buscar formas de atender casos que necessitam de procedimentos de média complexidade.

Além dos vereadores, participaram da audiência o defensor público Arthur Luiz de Pádua Marques, que representou a Defensoria Pública do Estado do Tocantins, a promotora de Justiça Maria Roseli de Almeida Pery, representando o Ministério Público Estadual e a conselheira municipal de saúde da Capital, Maria Alice de Araújo. 

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