Palmas
Prefeito de Palmas pretende obrigar servidores a saírem de férias, sem planejamento; Sisemp fala em medida arbitrária
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De acordo com o Sindicato dos Servidores Municipais de Palmas (Sisemp), após quase um semestre em que servidores municipais da Prefeitura de Palmas tiveram dificuldades ou não conseguiram tirar suas férias, seguindo cronograma natural de seus vencimentos, a gestão municipal do prefeito Carlos Amastha (PSB) pretende obrigá-los a saírem de férias, compulsoriamente, a partir da segunda quinzena deste mês de dezembro, ou, durante o mês de janeiro, segundo o Sisemp, sem aviso ou programação prévia, impedindo o servidor de planejar suas férias. 

De acordo com o sindicato, apesar de a gestão municipal ter a prerrogativa de definir o período de férias dos servidores, podendo estas serem acumuladas em até dois períodos, entende-se, que, com planejamento, é possível que este direito seja concedido de forma a atender da melhor maneira os interesses de ambos. “Esta medida é arbitrária e denota a falta de sensibilidade do prefeito Amastha, que não administra pensando em pessoas”, ressalta o presidente do Sindicato, Heguel Albuquerque, ao afirmar também, que, a média salarial do servidor municipal não é alta, desta forma o momento de férias carece de planejamento, tanto financeiro, como de outros entes familiares, "o que se torna impossível com esta decisão compulsória”, frisou. 

Albuquerque lembra ainda, que, desde o início da gestão do prefeito Carlos Amastha, a concessão de férias aos servidores tem sido dificultada, e que, somente na sua primeira gestão, o direito foi suspenso por duas vezes. Já em 2017, em meio ao não pagamento da data-base e das progressões, as férias eram, segundo Heguel, continuamente negadas, mesmo sem suspensão oficial. "Agora o direito é concedido de forma compulsória, e muitos continuam sem ter como se programar", afirma. 

O presidente do Sisemp informa ainda, que tão logo seja publicado o ato administrativo do Diário Oficial do Município, o Sindicato tomará as medidas legais cabíveis. “Não estamos tratando de máquinas que são ligadas e desligadas na conveniência do usuário. São pessoas, trabalhadores que merecem respeito para que possam descansar com dignidade”, afirma Albuquerque.

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