Polí­tica
Josi se declara contra o sistema eleitoral de votação em lista fechada
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A deputada federal Josi Nunes (PMDB/TO) usou a tribuna durante a sessão não deliberativa de debates da última quinta-feira,23, para declarar a sua posição contrária ao sistema eleitoral de votação em lista fechada.

Segundo a deputada, o relator da Comissão Especial da Reforma Política, o deputado Vicente Cândido, já adiantou que em seu relatório irá defender o sistema de lista fechada. “Conforme informações do próprio Relator, esse novo sistema, que substituiria o atual, aconteceria numa transição gradual para que, em 2026, o Brasil possa adotar o sistema distrital misto alemão, em que se vota no partido e no candidato.  Mas o que seria esta lista fechada? Também chamada de lista pré-ordenada, a lista fechada prioriza a escolha do partido na votação. Isso significa que o eleitor, neste sistema de votação, vota de acordo com uma relação de candidatos apresentada pelo partido. O voto irá diretamente para o partido e ajudará a eleger os candidatos da lista”, explicou, Josi. 

A parlamentar, que em 2015, foi titular da Comissão da Reforma Política que culminou nestas pequenas mudanças no sistema eleitoral, acredita que o sistema de lista fechada é o mais injusto com o eleitor. “Temos plena consciência de que o sistema de votação do Brasil precisa de mudanças. Corno bem disse o vice-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro Dias Toffoli, o atual sistema está falido. Entretanto, embora saibamos que o sistema de lista fechada é utilizado em vários países como Espanha, Portugal, Israel, Argentina e Uruguai, nós sabemos também que, de todos os sistemas discutidos, o lista fechada, na minha avaliação, é o mais injusto com o eleitor. O cidadão tem todo direito de escolher o seu representante e não cabe a nós lhe tirar esse direito”, defendeu.

Para a peemedebista,  a  proposta sugerida pela presidente do STF, a ministra Cármen Lúcia, que defende a realização de um referendo ou plebiscito para definir pontos da reforma política, é a mais sensata neste momento.  “Acredito que a participação popular seria a melhor maneira de definirmos o sistema mais adequado. Pelo resultado da minirreforma que fizemos aqui, ficou mais que comprovado que a verdadeira reforma política só irá acontecer quando o povo fizer parte desse processo. Nosso povo tem maturidade suficiente para escolher o modelo ideal”, completou.

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