Polí­cia
Depoimento do prefeito Carlos Amastha em Palmas é cancelado; gestor quer ser ouvido em Brasília

O prefeito de Palmas, Carlos Amastha (PSB) não irá mais prestar depoimento nesta terça-feira, 22, a Polícia Federal, em Palmas/TO. O depoimento foi suspenso por determinação da Justiça Federal após a defesa do gestor pedir que o depoimento de Amastha fosse prestado em Brasília na presença da Justiça Federal, do Ministério Público Federal e da PF. 

Entre as alegações do advogado do prefeito, Leandro Manzano, está que se Amastha prestasse o depoimento em Palmas ocorreria um risco de exploração política diante do fato e ainda, a possibilidade de manifestação de populares na frente da delegacia.

Na decisão, a Justiça apenas suspendeu o depoimento, mas não decidiu onde o prefeito fará os esclarecimentos.

Operação Nosotros 

A Polícia Federal realiza operação envolvendo representantes da Prefeitura de Palmas/TO e o alvo principal é o próprio prefeito Carlos Amastha (PSB) que teve seu apartamento no Edifício Galápagos na 204 Sul e sua suposta casa no setor Jardim Taquari sob busca e apreensão. A PF também realizou a operação denominada "Nosotros" no gabinete dois do prefeito que fica no Orquidário do antigo Projeto AMA, na avenida Teotônio Segurado. 

A Operação Nosotros ocorre em cumprimento a um mandado do juiz federal Klaus Kuschel do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, em Brasília/DF, e ordena que se cumpra a busca e apreensão de todos os documentos, mídias e dispositivos que tenham informações para a investigação que corre sob sigilo de justiça. A operação é coordenada pelo delegado Rodrigo Borges Correa, da Superintendência Regional da Polícia Federal em Palmas. 

O processo investigativo é o de nº 0052307-042016.4.01.0000/TO tramitando na 2ª Seção do Tribunal Regional Federal e segundo informações repassadas pela Polícia Federal, trata-se de investigação com o objetivo de apurar suposta fraude envolvendo o processo de licitação para construção do sistema de transporte do BRT (Bus Rapid Transit) de Palmas no valor aproximado de R$ 260 milhões de reais. . 

A PF identificou o repasse de informações privilegiadas da Prefeitura de Palmas a empresas que participaram da concorrência. Em conluio com grandes imobiliárias da região, agentes públicos também pressionavam proprietários para que cedessem, a título gratuito, parte de suas terras para pessoas ligadas ao esquema criminoso. Uma das formas de coação era através da cobrança de altos valores de IPTU desses proprietários, segundo a Polícia Federal. 

Os crimes investigados são fraude à licitação, concussão e excesso de exação (quando o funcionário exige tributo ou contribuição social que sabe ou deveria saber indevido) entre outros

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