Polí­tica
Senador Donizeti Nogueira defende eleições diretas para a Presidência da República
Foto: Alessandro Dantas
 Alessandro Dantas

O senador Donizeti Nogueira (PT-TO) subiu à tribuna do Senado nessa terça-feira, 19, para defender eleições diretas para a Presidência da República, com um mandato de seis anos para coincidir com as próximas eleições presidenciais de 2022. “Assim haverá um tempo para se construir uma grande transição e daremos ao eleitor brasileiro a oportunidade de decidir, não sobre o impeachment, mas sobre os projetos que serão apresentados para o Brasil”, ressaltou.

Para o parlamentar, o procedimento de impeachment não é a solução para o País por se tratar de uma injustiça contra a presidente Dilma Rousseff, que, segundo ele, não cometeu crime de responsabilidade e nem ato de corrupção. Donizeti acredita que a polarização causada na sociedade brasileira pela crise política pode dificultar a permanência de seu governo, o que seria pacificado com as novas eleições. “Temos que ter a grandeza de, num acordo com o Judiciário, num acordo com o Executivo, num acordo com o Parlamento, superar isso. Podemos unir esse povo e dar uma saída para o País, pacífica e esperançosa para um novo momento”, afirmou.

Escolas Agrícolas

O senador Donizeti Nogueira também destacou suas visitas à duas escolas agrícolas no Tocantins: a Escola Família Agrícola Deputado José Porfírio, em São Salvador com 146 alunos, e a Escola Família Agrícola Padre Josimo Moraes Tavares, em Esperantina atendendo 150 alunos.

Donizeti defendeu o modelo da pedagogia de alternância, adaptada à realidade dos filhos dos trabalhadores rurais e com uma visão de empreendedorismo no campo, que possibilita aos jovens a ascensão econômica e social na terra de seus pais. “Nossas crianças podem se preparar em uma educação transformadora e também manter seu vínculo com a família na zona rural”.

As duas escolas são batizadas com nome de grandes brasileiros. José Porfírio foi o primeiro líder camponês eleito à deputado estadual no Brasil em 1962 e está entre os desaparecidos da ditadura. O padre Josimo Moraes Tavares foi coordenador da Comissão Pastoral da Terra, assassinado a mando de fazendeiros por sua defesa dos direitos dos trabalhadores rurais.

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