Educação
Equipe técnica da Seduc apresenta planejamento para educação do campo e quilombola
Foto: Luiz Melchiades
Luiz Melchiades

A diretoria de Diversidade e Programas Educacionais da Secretaria de Estado da Educação (Seduc) apresentou na tarde desta sexta-feira, 6, o planejamento do setor para o ano de 2016. Acompanhada pelo secretário Adão Francisco de Oliveira, a apresentação abordou os desafios a serem superados para o ano que vem, além de ações emergenciais que deverão ser tomadas ainda a partir do final de 2015 para a educação do campo e quilombola.

Entre as ações apresentadas, está a estruturação de unidades escolares situadas em localidades de predominância rural, como escolas agrícolas e Escolas da Família Agrícola (EFA). Outro ponto importante, focado durante o planejamento para a educação do campo e quilombola, foi a formação continuada de professores e gestores de unidades educacionais, focada na ressignificação curricular.

Para o secretário Adão Francisco, o primeiro passo para o fortalecimento da educação do campo é a conscientização dos educadores acerca do conceito adequado desta modalidade de ensino. “A educação do campo é um conceito muito particular que envolve um conjunto de fatores para que ela aconteça. É preciso que seja feita uma adequação do currículo escolar no sentido de que este contemple as comunidades agrícolas que dependem daquelas escolas e implantar isso dentro da pedagogia da alternância”, frisou.

A meta, de acordo com a equipe de educação do campo da Seduc, é estruturar as unidades escolares para que elas possam ofertar, de fato, a educação do campo dentro ou fora das cidades. “O mais importante é que a educação do campo aconteça e a alternância tem que ser um elemento que nos faça superar parte significativa das adversidades”, pontuou Adão Francisco.

Alfabetização

Com grande parte das pessoas não alfabetizadas situada nas regiões rurais do Tocantins, outro objetivo pontuado foi a ligação entre o Programa Brasil Alfabetizado (PBA) com os programas de Educação de Jovens e Adultos (EJA). Para isso é necessário, segundo o secretário, que a formação continuada dos profissionais atenda às necessidades específicas destas modalidades de ensino. “Os professores da Educação de Jovens e Adultos necessitam aprender a ensinar este público”, reforçou.

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