Polí­tica
Deputado diz que exigência de "atestado de pobreza" para se alimentar no Restaurante Comunitário é regressão; “O povo de Palmas é saqueado por essa quadrilha da Prefeitura", diz Wanderlei
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Prefeito Amastha (foto) agora exige que usuários apresentem atestado de pobreza para poderem se alimentar no Restaurante Comunitário, segundo deputado | Valério Zelaya
Prefeito Amastha (foto) agora exige que usuários apresentem atestado de pobreza para poderem se alimentar no Restaurante Comunitário, segundo deputado

O deputado estadual Wanderlei Barbosa (PSB) levou à tribuna da Assembleia Legislativa do Tocantins na sessão desta terça-feira, 13, a discussão sobre o aumento do valor da refeição no Restaurante Comunitário de Palmas autorizado pelo prefeito Carlos Amastha (PSB). “O prefeito demonstra descuidado com as classes mais simples e humildes, demite pais de família e também professores foram transformados em monitores, desvalorizando os que se qualificaram na universidade”, disse.

Segundo o deputado, os usuários do restaurante comunitário, implantado na gestão anterior, terão que apresentar atestado de pobreza para conseguir almoçar a um preço acessível. Dependendo de quem está almoçando, o preço sairá dos atuais R$ 2,00 para R$ 3,00 ou R$ 7,00, o que equivale, respectivamente, a 50% e 350% de acréscimo.

O deputado José Bonifácio (PR) também comentou ao assunto:  “Palmas voltou ao tempo de atestado de pobreza, estamos regredindo”, disse.

Quadrilha da Prefeitura 

O opositor Wanderlei Barbosa voltou a acusar a gestão municipal de indícios de corrupção e desvios do dinheiro público. “O povo de Palmas é saqueado por essa quadrilha da Prefeitura que deveria estar na cadeia”, disse. Segundo Wanderlei, o prefeito estaria fazendo um investimento de R$ 30 milhões na Colômbia na área de Educação à Distância.

Plano Diretor de Palmas

Outro assunto abordado foram as consultas do Plano Diretor  de Palmas, questionadas pelo Ministério Público Estadual. “O povo não está podendo opinar como deveria, esse á mais um engodo do Luiz Masaru (presidente do Instituto de Planejamento de Palmas)”, disse Barbosa. Para o parlamentar, não é preciso permitir que nenhuma aberração seja feita no Plano Diretor da capital.

A greve da Educação da capital também foi comentada pelo parlamentar oposicionista que disse ainda que o prefeito Amastha tenta colocar os pais e a população contra os professores. "A greve não é ilegal", disse.

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