Polí­tica
Opositor rebate provocação e diz que Amastha demite pais de família trabalhadores da limpeza pública da capital, mas paga R$ 1 milhão para filme
Foto: Koró Rocha
Koró Rocha

As acusações do prefeito Carlos Amastha (PSB) contra os adversários dizendo que os mesmos estão provocando incêndios na cidade, repercutiram na sessão da Assembleia Legislativa do Tocantins nesta terça-feira, 22. O deputado Wanderlei Barbosa (SD) levou para a tribuna sua indignação com relação ao comportamento difamador do prefeito. “Ora! será que o Amastha vai querer enganar as pessoas a vida inteira?”, criticou. O prefeito chamou os adversários de bandidos e bárbaros, mas o deputado apontou irresponsabilidade por parte do gestor.  “A situação dos canteiros centrais que estão queimando é pela irresponsabilidade do prefeito que não molha, nem o caminhão pipa está mandando para molhar as rotatórias”, disse.

Para o deputado, Amastha está querendo transferir a responsabilidade para aqueles que discordam da maneira como ele está trabalhando. “Não precisa culpar ninguém tem é que reforçar a Defesa Civil e aumentar a Brigada de Combate a Incêndio. Não adianta transferir responsabilidade que é dele”, afirmou.

O parlamentar expôs ainda que o prefeito demitiu trabalhadores da limpeza da cidade em massa, no mês passado, porém, por outro lado paga mais de R$ 1 milhão em patrocínio para o filme Boletim de Ocorrência. “As pessoas estão sendo demitidas, as que ganhavam um salário e enquanto isso ele paga R$ 1 milhão para um filme. Os recursos desse município não aguentam ser tratados dessa maneira", disse.

Wanderlei repercutiu ainda declarações polêmicas  do vereador da base do prefeito, Milton Neris (PR) que em discurso inflamado chegou a chamar a secretária municipal de Desenvolvimento Econômico, Cleide Brandão, de "ordinária". "Ninguém aguenta mais a maneira como as pessoas são tratadas nessa cidade. As pessoas estão sendo tratadas com IPTU exorbitante, mas agora o vereador identificou um ponto que eu achei interessante a discriminação quanto aos ambulante de não poderem trabalhar nos Jogos Mundiais Indígenas”, disse.

Outra crítica foi com relação a uma lei que o prefeito encaminhou para a Câmara de Palmas e que teria o objetivo de impedir novas concessões de quiosques e também para ambulantes e autônomos. Barbosa fez críticas ainda à Educação e prioridades da destinação do orçamento municipal que este ano foi de mais de R$ 1 bilhão, ou seja, mais que o dobro da média dos orçamentos anuais das gestões anteriores da Prefeitura de Palmas.

Nenhum dos parlamentares em plenário defendeu a gestão municipal.

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