Cultura
Demandas dos povos indígenas do Tocantins viram documento no encerramento da Conferência de Cultura Indígena
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Durante os dias 17 e 18 de agosto, representantes de 7 etnias se reuniram na primeira Conferência de Cultura Indígena do Tocantins para discutir as demandas culturais de cada povo. O evento aconteceu no Museu Histórico do Tocantins (Palacinho) e contou com a presença do Ministro da Secretaria de Diretos Humanos, Pepe Vargas, do coordenador-geral do Plano Nacional de Cultura do Ministério da Cultura, João Pontes, do secretário estadual da Cultura, Melck Aquino, e da vice-governadora do Tocantins, Cláudia Lelis. 

Realizada pela Secretaria Estadual da Cultura (Secult), a Conferência de Cultura Indígena teve o apoio da Secretaria de Defesa e Proteção Social do Tocantins, Fundação Nacional do índio (Funai) e Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Tocantins (Sebrae/TO). 

Com o tema “A construção das Diretrizes e Metas da Cultura Indígena como parte integrante do Plano Estadual de Cultura do Tocantins”, a conferência promoveu o debate entre indígenas Karajá, Javaé, Xerente, Krahô, Apinajé, Krahô-Kanela e Karajá/Xambioá, que discutiram sobre eixos temáticos específicos, estratégias e ações para a elaboração de um documento final com todos os pontos debatidos durante as rodas de trabalho. Entre as inúmeras demandas está a realização, a cada dois anos, de uma conferência de cultura dos povos indígenas. 

Após a aprovação do documento, foi realizada a votação para a escolha de dois delegados indígenas e um suplente que participarão da 4ª Conferência Estadual de Cultura (CECT), a ser realizada, em Palmas, nos dias 28, 29 e 30 de agosto. A assessora de Assuntos indígenas da Secult, Narúbia Werreria, explica que a conferência foi uma forma de “empoderamento dos povos indígenas do Estado como representantes diretos de suas culturas”. 

A conferência promoveu um espaço e um momento democrático onde todas as etnias puderam falar e mostrar seus pontos de vista. Marcelo Krahô, da aldeia de Candanã, afirmou que representar seu povo é um orgulho. “Essa primeira conferência está dando a oportunidade da gente mostrar as nossas reivindicações”, ressaltou. 

Para o encerramento do evento, a festa Nações Tocantins celebrou um momento de união entre a arte e cultura dos povos indígenas e a musicalidade dos artistas regionais. 

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