Polí­tica
Críticas à fiscalização e carga tributária marcam sessão; Wanderlei diz que obra de Ginásio é de má qualidade e Eli compara capital a Shopping
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A carga tributária e as multas por parte da Prefeitura de Palmas foi alvo de discussão entre os deputados estaduais durante sessão na Assembleia Legislativa do Tocantins nesta quarta-feira, 1º de junho, e não faltaram críticas. O deputado Wanderlei Barbosa (SD) começou a falar da gestão da Prefeitura de Palmas e a reforma feita no Ginásio. “Não posso concordar com o que fizeram Ginásio Taquaruçu e Airton Sena e recursos com entidades esportivas. Não tenho duvida que o trabalho que a promotoria vai trazer efeitos positivos, vou fazer uma visita ao promotor Edson Azambuja para convidá-lo para acompanhar obras”, disse.

Segundo o parlamentar os atletas reclamam da qualidade da obra. “Colocaram piso ruim que a bola não rola, sai pulando, a obra foi feita em regime de mutirão usando servidores da prefeitura. Nem o portão velho tiraram só pintura. A qualidade da reforma não justifica o gasto superior a R$ 300 mil. Essa gestão desvia dinheiro de reforma, não tem obras novas na cidade, a obra mais importante é plantar gramas e pintar meio fio”, afirmou.

O parlamentar criticou também a destinação do dinheiro do estacionamento rotativo da capital e reclamou das multas do trânsito. O assunto ganhou reforço de outros deputados como Eli Borges, presidente estadual do Pros, por exemplo. “Estão querendo fazer de Palmas um Shopping, uma ilha cercada onde se paga tudo que se movimenta aqui dentro. Algum dia vão criar uma tributação sobre o oxigênio, ninguém agüenta mais pagar as coisas. Alguém tem que gritar pelo povo”, disse.

O deputado Vilmar Oliveira (SD) também externou a preocupação com a cobrança do estacionamento e criticou a maneira com “se correr paga, se estacionar paga, se correr o bicho pega se ficar o bicho come. Para onde vai esse dinheiro? Qual o controle que tem?”, disse.Segundo ele, é preciso verificar se o dinheiro está sendo aplicado no objetivo de reduzir os acidentes de trânsito.

O deputado Ricardo Ayres (PSB), aliado e colega de partido de Amastha, tentou defender a ação da prefeitura e foi criticado pelo deputado Nilton Franco do PMDB que alegou cobrança de imposto abusiva na capital. “O deputado Ricardo Ayres só deve estar cego e não está vendo a  realidade aqui a cobrança de tributo está abusiva, os comerciantes reclamando, temos que ver isso aí e dar o grito”, disse.

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