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Terminal de Cargas de Palmas deve trazer nova dinâmica para cadeia produtiva do Estado
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A entrada em operação do Terminal de Logística de Carga (Teca) de Palmas (TO), no Aeroporto Brigadeiro Lysias Rodrigues, da Infraero, poderá trazer uma nova dinâmica para a cadeia produtiva do estado. “Pela localização estratégica da capital, o terminal terá condições de se configurar como um importante hub logístico, conectando as regiões Norte e Nordeste com o restante do país”, avalia Francisco Nunes, superintendente de Logística de Carga da estatal.

Ele explica que as cargas que chegarem ao aeroporto para serem nacionalizadas poderão ser rapidamente deslocadas para qualquer região do Brasil, representando uma oportunidade de negócio para as companhias aéreas que se interessarem em explorar o setor.

A construção do terminal absorveu recursos da ordem de R$ 3,8 milhões. Para o início das operações internacionais, o processo de alfandegamento está sendo organizado com o apoio da Receita Federal e demais órgãos envolvidos. Após essa etapa, será possível as empresas realizarem operações de comércio exterior  no estado de Tocantins, sem a necessidade de passar pelos trâmites de nacionalização em outras unidades da federação. ”Esse é o grande diferencial para a economia regional, que poderá receber um forte impulso, seja agregando valor aos produtos, seja diversificando o fluxo de compra e venda de mercadorias”, salientou.

O superintendente avalia que o funcionamento da estrutura possibilitará à Infraero a ampliação do mix de negócios, viabilizando, à médio prazo, a oferta às empresas de outros serviços dentro do sítio aeroportuário.

Redução de custo

O Estado do Tocantins, criado em 1988, é a unidade federativa mais nova do Brasil e se destaca pela posição geográfica favorável, localizada na região central do território nacional. Tem uma economia fortemente baseada na agropecuária e em serviços. No ano passado, o fluxo de comércio exterior foi superior a U$ 1 bilhão, entre importações e exportações.  Desse total de receita, apenas 3,29% foram processados pelo modal aéreo.

Diante desse cenário, o funcionamento do terminal no Aeroporto de Palmas vai facilitar aos empresários tocantinenses a utilização desse meio de transporte.  De acordo com o superintendente da Infraero, há benefícios nas duas pontas (importação e exportação) para o setor, notadamente em virtude da redução de custo e de tempo com a realização do desembaraço aduaneiro no próprio aeroporto.

O complexo logístico abrange 4,19 mil metros quadrados, que contemplam a área externa - estacionamento de caminhões – e a área interna, onde estão localizados o armazém para processamento da carga, com área exclusiva para depósito de cargas de alto valor, e o estacionamento para caminhões próximo às docas.

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