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Policiais civis bloqueiam entrada da CPPP; Estado e órgãos estudam denúncia para responsabilização criminal a grevistas

Cerca de 400 policiais civis bloqueiam a frente da Casa de Prisão Provisória de Palmas (CPPP) para a não entrada da Polícia Militar no local. A movimentação durante todo o dia foi intensa em razão da concentração dos policiais. Os civis não querem que a PM entre no presídio para garantir as visitas aos presos. Os familiares dos presos se aglomeraram na frente da CPPP, porém, não conseguiram fazer as visitas.

Durante toda a tarde deste sábado, 14, vários representantes de órgãos discutiram quais providências tomar com relação a greve dos policiais civis que já se arrasta há 18 dias e com isso impede a visita de familiares aos detentos. A principal pauta foi sobre a adoção de medidas para assegurar os direitos e garantias dos presos, como as visitas de familiares e a própria integridade física. Ficou definido na reunião por unanimidade que um documento será feito para explicar para a sociedade todas as circunstâncias do movimento e os efeitos que os grevistas estão causando na Casa de Prisão Provisória de Palmas.

Deve ser formado um corpo probatório para que o Ministério Publico Estadual possa oferecer denuncia de forma a responsabilizar criminalmente os líderes do movimento grevista juntamente com todos os policiais debelados, segundo mostra um dos encaminhamentos da reunião a que o Conexão Tocantins teve acesso. As entidades produzirão documentos como, por exemplo, termos de declarações de famílias no sentido de postular um conjunto incontestável para oferecimento da denuncia.

Foi cogitada ainda o reforço de policiais militares da reserva e até do Exército mas não foi ainda confirmado nada com relação a este item.

O promotor de Justiça, André esteve na reunião e relatou que tentou negociação para desocupação da CPPP mas os policiais teriam se mostrado hostis e irredutíveis. O secretário Chefe da Casa Militar, Coronel Bonfim, bem como outros entes do governo reforçaram a necessidade de amadurecer o diálogo com a categoria.

Os representantes concordaram ainda que qualquer fato que aconteça daqui pra frente é responsabilidade exclusiva dos grevistas.

O encontro aconteceu no gabinete do Comandante Geral da Polícia Militar, Coronel Glauber Oliveira e contou com a presença de representantes da Defensoria Pública, Ministério Público, Centro de Direitos Humanos, secretários de governo bem como do Procurador Geral de Palmas, Sergio do Vale.

A situação é delicada e o governo chegou a mandar uma nota onde apela para o bom senso dos policiais para que permita a entrada dos policiais, por outro lado, os grevistas receberam reforços de policiais do interior. Uma portaria das Secretarias de Segurança Pública e de Defesa Social pede a entrega das armas dos policiais o que deve ser feito a partir de segunda-feira, 16,

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