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Governador pede a PM’s intolerância à violência, fala sobre pedido de cassação e avisa: "não vou pagar por erros dos outros"
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O governador Marcelo Miranda (PMDB) participou de cerimônia de troca de comando no Quartel da Polícia Militar em Palmas na manhã desta terça-feira, 13. O evento reuniu vários secretários do governo e também deputados.

Em discurso para os comandantes nomeados e para a tropa o governador afirmou que as famílias do Estado precisam ser bem cuidadas e que a Polícia Militar do Estado é importante neste sentido. Marcelo elogiou o perfil do comandante Cel. Glauber de Oliveira e afirmou que a missão dele é importante no governo num momento de grandes dificuldades.

“A atual conjuntura exige medidas firmes, seguras e sensatas, austeridade, transparência e responsabilidade pública para recolocar o Tocantins nos caminhos da paz”, frisou o governador que recomendou ainda aos soldados que se esforcem para dar mais segurança aos cidadãos. “Queremos a polícia mais perto do cidadão, precisamos mais do que um novo governo mas sim retornar os bons tempos do Tocantins”, afirmou. 

Sem citar nomes Marcelo também criticou as gestões passadas: “o Tocantins não pode mais perder tempo com governos que desmerecem seu povo e as instituições”, frisou.

O governador disse que a determinação do governo é “ser firme e intolerante com a violência e o crime organizado”, frisou. A marca da atual gestão será a tolerância zero à violência, segundo Marcelo.

Erros passados

Logo após o evento em entrevista o governador reafirmou que é inadmissível a situação que o Estado foi entregue. “Não temos nem orçamento acho que não há nenhum caso desse no Brasil. Não vou pagar o preço de quem cometeu erros”, frisou o governador que citou o pagamento dos servidores da folha de dezembro como uma das primeiras resoluções de sua gestão. “À meia noite de hoje assumi um compromisso com os servidores e honrei”, disse.

Marcelo foi claro ao dizer que  está avaliando a situação do concurso da Secretaria da Defesa Social e disse para as famílias aguardarem. “Estamos averiguando o que houve, mas isso não é culpa do atual governo. Não podemos ser culpados”, disse. Candidatos do certame planejam fazer uma mobilização dia 14 pedindo o andamento do certame.

O governador foi questionado ainda sobre a Ação de investigação protocolada pelo Ministério Público Federal e que pede a cassação de seu diploma e da vice-governadora Claudia Lelis. “Estou tranquilo eu vou é governar o Estado”, afirmou ao Conexão Tocantins.

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