
Já está disponível no mercado tocantinense desde a última segunda-feira, 02 de setembro, a vacina cepa RB-51 de controle à brucelose, que está regulamentada por meio da Portaria nº 162 de 09 de maio de 2013, da Agência de Defesa Agropecuária do Tocantins – Adapec. Araguaína no norte do Estado é o primeiro município a comercializar a RB-51.
A responsável técnica pelo Programa Estadual de Controle e Erradicação da Brucelose e Tuberculose – PECEBT, Regina Barbosa fez um comunicado às delagacias regionais da Adapec com orientações técnicas sobre a vacina, como: prestar informações aos lojistas quanto às recomendações da Instrução Normativa SDA/Mapa nº 33 de 24 de agosto de 2007 e Portaria/Adapec nº 162/2013; dispensa de testes as fêmeas acima de oito meses de idade que não foram vacinadas com a B-19 para receberem a vacinação com a amostra RB-51; como nao existe carimbo de identificação das fêmeas vacinadas com RB-51, deve-se fazer o controle da propriedade; todos os produtores que não vacinaram no primeiro semestre com a vacina B19 e àqueles que vacinaram dentro do prazo, porém, não declararam serão notificados pela Agência.
De acordo com Regina os procedimentos para recebimentos das vacinas seguem as mesmas orientações da B-19, “o que muda é que a Adapec agora dispõe de um módulo no sistema de GTA, onde os médicos veterinarios cadastrados no programa poderão imprimir seus próprios atestados, conforme o modelo da Portaria nº 162/2013, pois o controle é feito na declaração da vacinação, não havendo a necessidade do veterinário adquirir o bloco na Adapec, que hoje custa vinte reais”, informou. Vale lembrar que para a vacina B-19 o uso do bloco continua obrigatório.
O gerente de Unidades de Negócios da empresa distribuidora da cepa RB-51 no Tocantins, Amador Cândido Pereira disse que “esta vacina é um divisor de águas no controle e erradicação da brucelose, pois permite vacinar os animais (fêmeas) mesmo após o prazo de oito meses.” Segundo ele, a empresa está preparada para atender o mercado tocantinense e informou que o produtor rural terá um ganho significativo em valores financeiros, pois com o aumento da demanda a vacina deverá chegar ao consumidor por cerca de R$ 3,50 (três reais e cinquenta centavos) a dose, sendo que antes, era comercializada por cinco reais. (Ascom Adapec)