Estado
Corecon defende pesquisa sobre combustíveis e afirma que Sindiposto tenta justificar o injustificável
Presidente do Corecon, Francisco Viana
Presidente do Corecon, Francisco Viana

Em resposta ao Sindiposto o Conselho Regional de Economia do Tocantins encaminhou nota onde defende a pesquisa realizada pela instituição sobre o preço dos combustíveis na capital. “Os dados da pesquisa seguem a metodologia da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Cujos valores são atualizados mensalmente e disponibilizado no site da instituição com livre acesso e autorizada à reprodução total ou parcial dos dados publicados mediante menção obrigatória da fonte”, informou o Conselho. O presidente do Sindiposto desqualificou a pesquisa do Conselho e disse os números foram distorcidos de maneira proposital.

A pesquisa do Corecon mostra que Palmas tem a segunda gasolina mais cara do país. Os números levantados pelo Conselho foram inclusive entregues ao Ministério Público Estadual e vão ajudar nas investigações do Gaeco sobre possível formação de cartel na capital.

O presidente do Corecon, Francisco Viana, explicou a metodologia da pesquisa. “Quando o CORECON-TO realizou a pesquisa buscou fontes seguras e oficiais, pois em 12 anos desde sua implantação como Autarquia Pública Federal no Estado nos pautamos sempre pelo respeito à sociedade e as instituições que a compõem, visto que gozamos de prestígio e credibilidade perante a mídia e a sociedade em geral. Por esse motivo cabe ao Conselho Regional de Economia cumprir seu papel social naquilo que é a nossa área de atuação”, defende. Sindiposto tenta desqualificar a pesquisa, estar  querendo justificar o injustificável.

Veja a íntegra da nota:

Nota de esclarecimento

O Conselho Regional de Economia do Tocantins – CORECON/TO., é uma autarquia dotada de personalidade jurídica de direito público, com autonomia administrativa e financeira como ente do serviço público federal. Que tem entre outras atribuições: regular e fiscalizar o exercício profissional do economista; criar canais de participação, junto à sociedade civil, para a discussão e reflexão de questões centrais para o encaminhamento de políticas econômico-sociais. O CORECON é, portanto a "ponte" entre o economista e a sociedade civil e nessa perspectiva cabe-lhe despertar em seus profissionais uma consciência criticamente aberta sobre a realidade socioeconômica do país a partir de uma postura responsável, no tocante às atividades profissionais.

Assim, em resposta a nota divulgada pelo SINDIPOSTO-TO, afirmando que o CORECON-TO ao apresentar a pesquisa de preços de combustível estaria distorcendo de forma proposital as informações, cabe ao CORECON esclarecer que, os dados da pesquisa seguem a metodologia da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Cujos valores são atualizados mensalmente e disponibilizado no site da instituição com livre acesso e autorizada à reprodução total ou parcial dos dados publicados mediante menção obrigatória da fonte, encontrado no endereço http://www.anp.gov.br/preco/prc/resumo_por_municipio_index.asp.

Desta forma, coube ao CORECON-TO, tão somente dar tratamento estatístico às informações colhidas cujos resultados usando a mesma metodologia para as 26 Capitais brasileiras e o Distrito Federal, apontaram na média de preços, a segunda gasolina mais cara do país, maior margem bruta de lucro por litro de gasolina e quando calculado o desvio padrão, ou seja, a variação em torno da média, a terceira menor dentre as Capitais. Resultado este que apontou uma concentração de preço em torno da média.

Ainda foram pesquisados os preços dos combustíveis nas cinco maiores cidades do Tocantins, conferindo à Capital a maior média de preço para a gasolina. É importante informar que esse comportamento de preços é verificado somente para o combustível gasolina, sendo que, o Diesel, o Etanol e o GLP, são bastante competitivos tanto em relação às Capitais como para as maiores cidades do Estado.

Portanto, quando o CORECON-TO realizou a pesquisa buscou fontes seguras e oficiais, pois em 12 anos desde sua implantação como Autarquia Pública Federal no Estado nos pautamos sempre pelo respeito à sociedade e as instituições que a compõem, visto que gozamos de prestígio e credibilidade perante a mídia e a sociedade em geral. Por esse motivo cabe ao Conselho Regional de Economia cumprir seu papel social naquilo que é a nossa área de atuação. Assim, entendemos que quando o SINDIPOSTO-TO tenta desqualificar a pesquisa, está é querendo justificar o injustificável.

Francisco Viana Cruz

Pres. Do CORECON-TO

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