Palmas
Amastha diz lamentar que movimentos se tornem alvo de manifestação de políticos; líder endurece críticas
Desocupação ocorreu horas depois de manifestantes ocuparem prédio
Desocupação ocorreu horas depois de manifestantes ocuparem prédio

O prefeito de Palmas, Carlos Amastha (PP)  comentou ao Conexão Tocantins nesta sexta-feira, 12, a ocupação da antiga sede da Prefeitura de Palmas, na noite desta quinta-feira, 11, por alguns movimentos que reivindicavam moradia. O grupo, que chegou a levar colchões e utensílios domésticos, foi retirado pela Guarda Metropolitana minutos após a ocupação, inclusive com uso de spray de pimenta.

O prefeito Amastha, que também foi alvo de algumas manifestações no final da tarde, frisou que é sensível a todas as manifestações populares e que faz um governo do lado do povo. O gestor ponderou ainda com relação á cobrança por moradias, que sua gestão sempre esteve aberta para dialogar com os movimentos sobre o assunto.

O prefeito lembrou que, dentre outras ações, anunciou esta semana obras de construção de 512 apartamentos na 604 Norte (antiga Arne 71).

O gestor insinuou porém que há alguma manipulação política por trás da ocupação do movimento dos Sem Teto. “Uma pena que os movimentos que tinham nascido com tanta pureza, dignidade e autenticidade tenham se tornado alvo de manifestação de políticos”, lamentou.

Em entrevista ao Conexão Tocantins o líder do movimento, Edvaldo Mendonça, frisou que o  grupo de famílias não vai cessar com as manifestações e não descartou uma nova ocupação no prédio da Prefeitura. “ Nós vamos para as ruas vamos fechar avenidas e pedir o impeachment do prefeito”, disse. Muito exaltado o líder condenou o uso de spray por parte da guarda metropolitana na noite de ontem. “Queremos que esse prefeito volte para a Colômbia, não queremos ele mais”, chegou a dizer.

O líder explicou que, além de moradias, o grupo quer que a sede da Prefeitura saia do prédio na Avenida JK e retorne para o prédio que fica localizado na Praça do Bosque dos Pioneiros. O movimento alega que o custo ficou mais alto com a mudança de endereço e que com isso não estaria sobrando dinheiro para construir moradias. No entanto, a justificativa da Prefeitura ao mudar para o prédio foi a redução de custos com aluguel além da concentração de algumas secretarias num único local, economizando o aluguel de outros imóveis.

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