Polí­tica
Parlamentares repercutem extinção do auxílio; Damaso e Lelis se alfinetam

O assunto da extinção do auxílio-moradia voltou a gerar discussão entre os deputados nesta quarta-feira, 3. O deputado Stalin Bucar (PR) frisou que espera que a Casa de Leis não venha mais tomar decisões para depois ceder á pressão, segundo ele isso significa que o legislativo está “experimentando” as coisas. “Se der certo fica, se houver qualquer manifestação recua... isso não é de um poder que tem que tomar decisão madura e analisar antes de tomar decisão pra depois não recuar de uma assinatura que do meu ponto de vista deveria ser analisada e pensada antes”, disse. Stalin não estava na sessão de ontem quando a decisão foi tomada mas informou que o presidente Sandoval Cardoso (PSD) o ligou para ouvir sua opinião.

O deputado Osíres Damaso também se manifestou e chegou a dizer que tem alguns colegas que querem se promover ás custas dos outros com relação á decisão coletiva de revogar o aumento e ainda de ter passado informações à imprensa sobre os bastidores e a decisão da reunião. Damaso reafirmou que vai devolver o dinheiro que recebeu referente ao auxílio.

Em seguida, Marcelo Lelis (PV) disse que a fala de Damaso foi direta para ele. “ Essa foi direta para mim. Não há problema nenhum em assumir. Não fiz nada escondido de ninguém, de maneira tranquila relatei o que nós vivemos sem nenhuma exposição”, respondeu. O deputado reafirmou que não tem compromisso com o erro e que a Casa de Lei deu um passo extraordinário com a decisão sobre o auxílio.

Já o deputado Raimundo Palito (PEN) foi claro e confirmou que realmente ficou irritado na reunião e ainda que foi contra a revogação. “Fui contra porque acho que tinha que reunir com todos para que todos revogassem”, reafirmou. O parlamentar chegou a se desculpar publicamente com os colegas com relação á sua postura de ontem. “Realmente ontem eu me excedi”, admitiu.

Amália Santana (PT), Amélio Cayres (PR) e Toninho Andrade (PSD) também falaram sobre o assunto e reafirmaram que a decisão de rever foi coletiva.

Já Sargento Aragão (PPS) voltou a sugerir que o Tribunal de Contas, Tribunal de Justiça e Ministério Público Estadual também revejam o benefício.

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