Polí­tica
Em Brasília peemedebistas aguardam decisão sobre intervenção; Reis nega intenção de substituir Coimbra

Lideranças estaduais do PMDB estão em Brasília neste sábado, 2, para participar da convenção nacional da legenda. A expectativa principal dos membros é com relação à análise do pedido de intervenção protocolado por alguns modebas como os ex-governadores Marcelo Miranda, Carlos Gaguim, Moises Avelino (atual prefeito de Paraíso do Tocantins), a deputada estadual Josi Nunes, o deputado federal Osvaldo Reis e alguns históricos como o ex-vice-prefeito de Palmas, Derval de Paiva e o ex-secretário Eudoro Pedroza.

Em entrevista ao Conexão Tocantins Marcelo Miranda frisou que o grupo aguarda resposta da da nacional.“ Estamos aguardando mas isto cabe à nacional”, ponderou.

Já o deputado Osvaldo Reis afirma que torce para que o partido resolva os problemas internos. “ Essa solicitação já foi encaminhada para o presidente nacional e eles vão decidir se apuram ou arquivam. Eu esperava uma coisa melhor, esperava que todos sentassem e resolvessem isso, porque o PMDB não tem dono”, disse.

O parlamentar conta que não tem divergências com o atual presidente Júnior Coimbra, que provocou em 2010 sua saída do comando da legenda. “Não sou contra a pessoa do Júnior e sim como ele está conduzindo o partido. O discurso tem que ser de uma maneira plural e as decisões tem que ter participação de todos”, afirmou.

Reis, que chegou a cogitar saída do PMDB para ingressar na base do governador Siqueira Campos, se colocou contra uma aliança do partido com o PSDB. “ Sou contra. O partido tem este histórico de ser contra está no poder e ter candidato próprio para disputar as eleições. Isso é da história do partido”, defende. O deputado negou veemente que tenha intenção de retornar para o comando da legenda no Estado. “ Eu sou um homem de partido mas entendo que  meu tempo de ser presidente do PMDB já passou”, disse.

 Divergências

Há alguns meses o partido vive uma crise interna desde que o deputado Júnior Coimbra sinalizou possibilidade de aliança com o governo estadual, histórico adversário do partido. Em meio a várias críticas á condução da legenda o diretório chegou a ser destituído pela nacional mas por força de liminar Coimbra retornou ao comando da sigla. O atual presidente conta com o apoio de alguns deputados estaduais que defendem aliança com o governo estadual e na Assembleia Legislativa inclusive estão na base de governo.

Convenção nacional

A Convenção vai eleger os membros do Diretório, da Comissão de Ética e Disciplina, da Executiva e do Conselho Fiscal. O evento será realizado no auditório do Centro Empresarial Brasil 21, em Brasília, das 9h às 17h. São aguardados 523 convencionais e, na ausência dos titulares, os suplentes poderão votar.

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