Polí­tica
Suspensão do Fundo Partidário foi por rejeição de contas do partido, afirma deputada
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Maior partido do Tocantins, o PMDB vem passando, nos últimos tempos, por uma de suas maiores crises institucionais. Crises internas, disputas pelo poder e dívidas acumuladas regem o partido desde sua saída do governo do Estado, no final de 2010. Desde junho deste ano sem receber o repasse do Fundo Partidário, o diretório estadual do PMDB acumula dívidas em torno de R$ 330 mil, incluindo pagamento de funcionários e fornecedores. 

Ex líder do partido na Assembleia Legislativa, a deputada Josi Nunes (PMDB) informou que, mesmo com a suspensão do Fundo Partidário, o PMDB teria condições de ter sanado as dívidas deixadas por gestões anteriores à de Júnior Coimbra. “Foi cerca de um ano e meio em que o partido recebeu o Fundo Partidário. Foram pagos cerca de R$ 800 mil e ainda assim ficamos com uma dívida de R$ 330 mil”, questionou.

A deputada admitiu que o déficit do partido vem de gestões anteriores a do atual presidente, que reconquistou seu mandato através de liminar da justiça, na última semana. No entanto, frisou que o partido teria condições de ter arcado com a dívida antes da suspensão do Fundo Partidário e reclamou de falta de transparência nas prestações de contas. “Eu que sou a terceira vice-presidente, nunca tive informação sobre as prestações de contas da gestão. Acho que deveria haver maior transparência neste processo”, salientou.

Resposta

Já o aliado do deputado federal Junior Coimbra (PMDB), presidente regional da sigla, o deputado estadual Vilmar do Detran frisou  que a dívida foi adquirida nas gestões anteriores a do atual presidente. De acordo com Vilmar, as dívidas da gestão de Coimbra representam fatia pequena do déficit peemedebista. “Se nós estivéssemos recebendo o Fundo Partidário, já teríamos quitado nossa parte da dívida”, reclamou.

Sobre os quase R$ 800 mil recebidos pelo diretório estadual do PMDB antes da suspensão do Fundo Partidário, o deputado frisou que grande parte da verba foi gasta em eventos institucionais para a articulação do PMDB no Estado. “Foram 15 eventos que foram pagos pelo partido e que tiveram a participação, inclusive, do Marcelo Miranda, do Gaguim e da Josi”, disse sobre os ex-governadores e a deputada estadual.

Embate

O ex-governador Marcelo Miranda está, inclusive, em Brasília, onde irá se reunir com a direção nacional do partido para protocolar um recurso contra a liminar conseguida por Coimbra. De acordo com Josi Nunes, tanto o diretório estadual, quanto a nacional peemedebista irão entrar com a contra-ação.

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