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Coimbra aguarda publicação da ata de dissolução do PMDB e diz que decisão foi ilegal
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Em visita à Assembleia Legislativa do Tocantins na manhã desta quarta-feira, 21, o presidente deposto do diretório regional do PMDB, deputado federal Júnior Coimbra, comentou sobre a atual situação de crise pela qual a legenda vem passando no Tocantins. O deputado frisou que foi injustiçado pela direção nacional do partido, pela dissolução do diretório estadual da legenda. 

Coimbra afirmou, em entrevista, que aguarda a publicação da ata da reunião da executiva nacional peemedebista para ingressar com recurso contra a dissolução do diretório estadual do PMDB. “Estamos aguardando somente a publicação da ata. Pretendemos entrar com recurso judicial reclamando nossos direitos”, frisou.

O deputado ainda criticou duramente a decisão nacional que desmanchou a atual direção estadual do PMDB e o depôs do cargo de presidente regional da sigla. “Eu acredito que isso tudo foi feito de maneira ilegal. Não tivemos direito à resposta e nem à defesa ou ao contraditório”, acusou.

Quando questionado sobre uma possível disputa eleitoral com o ex-governador Marcelo Miranda pela presidência do PMDB no Tocantins, o deputado frisou que não se recusará a disputar a vaga. “Caso a decisão da executiva nacional seja mantida, eu me inscreverei e entrarei na disputa. Não tenho medo da disputa. Decisões no tapetão é que me preocupam”, completou.

Entenda

Após descontentamento com as últimas decisões da direção estadual do PMDB, 48 membros do diretório estadual, mais os ex-presidentes, Osvaldo Reis e Igor Avelino protocolaram pedido de renúncia coletiva, o que forçou a direção nacional da legenda a dissolver o diretório estadual e a depor o então presidente, Júnior Coimbra.

Em resposta, aliados ao deputado federal depuseram a deputada estadual Josi Nunes da liderança do partido na AL, enfraquecendo seu poder de decisão.

No momento, o diretório nacional do partido deve indicar um membro para assumir a presidência de uma comissão provisória que será a responsável pela convocação de novas eleições, assim que a ata de dissolução do diretório tocantinense for publicada. A expectativa é que o ex-governador Marcelo Miranda assuma a presidência desta comissão e, posteriormente, concorra à gestão do partido.

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