
Nas partidas dos Jogos Estudantis do Tocantins (Jets) que ocorreram durante este último final de semana, na quadra do Colégio Marista, em Palmas, os tocantinenses puderam conhecer as equipes de Basquete que irão representa-los nas Olimpíadas Escolares da categoria 15 a 17 anos, sendo elas a anfitriã dos empates da modalidade, Marista, no feminino, e o Colégio São Geraldo, de Paraíso, unidade conveniada com a rede estadual de Ensino, com o time masculino.
No feminino, como somente três equipes se inscreveram, a disputa pela vaga nas Olimpíadas, que ocorrem entre os dias 25 de novembro e oito de dezembro, em Cuiabá, capital do Mato Grosso, se deu pela disputa direta entre os times. Com duas vitórias em dois jogos, o Marista se sagrou campeã dos Jets, o que garantiu o sorriso no rosto da capitã e armadora da equipe, Nicole Marcante. “Esta será a terceira vez que vou para as Olimpíadas e, mesmo assim, estou muito feliz. Nas primeiras vezes, o time viu que por lá tudo era bem mais difícil do que a gente imaginava, mas, agora, nós estamos mais experientes e não vamos mais sentir todo aquele medo, pois estamos com um preparo melhor. Vamos para lutar por medalhas, este é o nosso pensamento”, destacou a aluna-atleta de 16 anos.
Final emocionante no masculino
Nos confrontos masculinos, a finalíssima se deu entre as equipes do Centro de Ensino Médio (CEM) Paulo Freire, de Araguaina, e do São Geraldo. A partida começou sem grandes complicações para o São Geraldo, mas, nos três quartos seguintes do jogo, o Paulo Freire arrumou o time e encostou no placar; porém, em um final de jogo alucinante, os alunos-atletas de Paraíso puxaram um fôlego extra e abriram 15 pontos, finalizando a partida em 47 a 34, garantindo, assim, o ouro na competição.
Pequeno em seara de gigantes
É natural, no Basquete, se ver jogadores que ultrapassam o 1,90 metro, ou até mesmo os 2 metros. O que não é comum, é se encontram aqueles que se destacam no esporte que possuem uma estatura abaixo disto. Porém, se do lado do CEM Paulo Freire havia o aluno-atleta mais alto do torneio, o pivô Fernando Pereira de Souza, de 17 anos e 2,05 metros, na campeã São Geraldo havia o pequeno-prodígio de mesma idade, Victor Hugo Mangueira Zifino, no alto de seu 1,67 m. Mesmo com as piadas que ouve com constância, o armador disse que não desiste do esporte que ama. “É um grande desafio jogar contra os grandões, mas eu procuro me destacar com o bom condicionamento físico, a velocidade e a habilidade, pois ser pequeno favorece tudo isto. Mas, no Basquete, apesar da importância de se ter um time alto, o que vale mesmo é a união da equipe, o entrosamento, e nós estamos juntos há quase cinco anos, e isto tem feito a diferença a nosso favor”, falou, convicto, o aluno-atleta Victor Hugo, que foi um dos destaques da partida. (Ascom Seduc)