Polí­tica
Subcomissão de Aviação Civil debate preço dos combustíveis no Brasil - um dos mais caros do mundo

A Subcomissão Temporária de Aviação Civil realiza, excepcionalmente, nesta terça, 9, a décima sétima audiência pública do colegiado. O tema desta reunião é o debate sobre o preço do combustível para aviação civil que, no Brasil, alcança a mais alta taxa do mundo.

O combustível vendido no País é 14% mais caro que nos outros países da América Latina. Dados da IATA (Associação Internacional de Transporte Aéreo) apontam que, em média, o custo com combustível das empresas em outros paísesSul-americanoscorresponde a 29% das despesas operacionais totais das empresas aéreas. No Brasil, este percentual sobe para 40%.

A variação de preço dos combustíveis é alta, como defendem as empresas. A última tabela com os preços relacionados praticados em território nacional, que é de fevereiro de 2012, aponta que o preço da QAV (gasolina de aviação) varia no Brasil de R$ 3,28 em Brasília a R$ 5,55 em Porto Velho; enquanto que o jet (querosene) varia de R$3,24 no Rio de Janeiro a R$ 5,38 em Pirassununga, no estado de São Paulo.

"Nós nos dizemos auto-suficientes em produção de combustível, porém o barril de petróleo para comercialização no país é dolarizado. Ou seja, é preciso uma política mais clara que procure outras opções de incentivo, porque as empresas e os proprietários de aeronaves estão pagando um preço no Brasil, produzido aqui, mas é como se estivéssemos importando combustível – ou, pelo menos, aparenta-se dessa forma", pontua o senador Vicentinho Alves (PR) que preside a Cistac.

Para debater este assunto, a Subcomissão recebe nesta 17ª audiência pública a participação dos debatedores: José Márcio Mollo, presidente do SNEA - Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias; Alísio Jacques Mendes Vaz, presidente-executivo do Sindicom, Sindicato Sindicato dos Combustíveis; Paulus Figueiredo, engenheiro, especialista em combustível; e Cláudio Ishihara, diretor do departamento de combustíveis derivados do petróleo do Ministério de Minas e Energia.

A audiência pública da Cistac será realizada no Senado Federal às 10h. (Assessoria de Imprensa)

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