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Associação propõe emancipação alternativa para Luzimangues; população será consultada
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A polêmica causada com a proposta do deputado estadual Marcelo Lelis (PV) com relação à uma possível anexação do Distrito de Luzimangues a Palmas movimenta os moradores do local e as associações representativas.

No sábado, 28, a Associação dos Chacareiros e moradores do Distrito - Ascomchac fará uma reunião aberta com todos os moradores para ouvir a população sobre todas as propostas colocadas até o momento. Segundo informou a presidente da Associação em visita à Redação do site Conexão Tocantins nesta quarta-feira, 25, Elisângela da Cunha a intenção é dar voz para que os moradores coloquem suas opiniões.

“É uma oportunidade de sermos vistos e de colocar em discussão o que é melhor para nós. Luzimangues está esquecido, estamos abandonados, só lembram de nós nas vésperas das eleições”, salientou a presidente. Segundo ela a maioria da população quer a emancipação do Distrito. “Falta discussão, vejo que estamos esquecidos”, completou.

Na reunião, que será conduzida nos moldes de uma consulta pública, os moradores pretendem aprovar um documento propondo o que chamam de “emancipação alternativa”.

A associação pretende ouvir também os moradores sobre os interesses dos políticos de Porto Nacional no entanto na reunião não será permitida a presença de representantes da cidade.“Será elaborado um documento e todos os pré-candidatos de Porto e os de Palmas no caso do deputado Marcelo Lelis que queiram defender os interesses do Luzimangues terão que assinar um compromisso de emancipação alternativa”, explicou o líder comunitário que faz parte da comissão Pró-emancipação, Simey Araújo.

Araújo conta que a emancipação consiste num compromisso para que os pré-candidatos se eleitos apliquem o referente ao Fundo de Participação dos Municípios para cidades 0.6 que têm um repasse de R$ 6 milhões por ano.

Para a associação a discussão sobre anexação a Palmas ou se continua ligado a Porto deve acontecer paralelamente à garantia de investimentos e recursos para o Distrito que segundo a Associação tem aproximadamente 3500 moradores.

A chamada “emancipação alternativa” é uma alternativa sugerida por alguns moradores para garantir que as situações de infra-estrutura, saneamento e saúde melhorem para os moradores.

A prefeitura de Porto Nacional nega abandono ao Distrito e diz prestar toda assistência necessária em todas as áreas. Uma audiência pública será realizada nesta quarta-feira, 25, em Porto Nacional para discutir o assunto.

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