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Bovinocultores estão satisfeitos com a alta no preço da arroba do boi
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Os criadores de gado em todo o País estão satisfeitos com a alta no preço da arroba do boi. Em São Paulo o valor pago é o melhor do Brasil, R$ 108,00 (cento e oito reais) por arroba, dados do Cepea/Esalq, já no Tocantins o preço da arroba está por volta dos R$ 90,00 (noventa reias), segundo informações da Secretaria Estadual da Agricultura, Pecuária e do Desenvolvimento Agrário (Seagro). Apesar da alta, a Coordenadoria de Desenvolvimento Animal da Seagro, alerta que a expectativa é que o preço comece a cair no próximo mês, chegando a níveis mais baixos até o início do período de seca.

Segundo o coordenador de Desenvolvimento Animal da Seagro, Cláudio Sayão Lobato, o preço da arroba sobe toda vez que a oferta cai. Mesmo com o período chuvoso o gado ainda não recuperou peso e por isso o preço continua em alta, como na entressafra.

Enquanto o gado ganha peso para ser comercializado, o produtor já deve iniciar a formação e recuperação de pastos para garantir a alimentação dos animais no próximo período de seca, assegurando também as vendas. “O criador não pode deixar para pensar na seca quando ela chegar, já precisa se preparar para alimentar os animais neste período. Quanto melhor for o pasto, mais ele vai durar e dar mais suporte ao gado”, explicou Sayão.

Para auxiliar o bovinocultor na formação e recuperação de pastos, a Seagro e o Governo Federal vêm trabalhando com programas que abaixem os custos dos procedimentos, dentre eles o sistema de integração lavoura e pecuária. “Intercalando a lavoura e o pasto, se ganha adubação residual e ainda ajuda a preservar o meio ambiente, aproveitando todos os recursos naturais”, comenta o coordenador, acrescentando que parte do milho, soja e sorgo também podem ser utilizados como insumos no período da seca, fortalecendo a nutrição dos animais.

Nutrição

Além da alimentação, o produtor também deve se preocupar com a genética dos animais, atuando com inseminação, por exemplo. “Ele precisa pensar se tem touros para cobrir todas as vacas, se o touro é forte, se tem fertilidade? Se as vacas tem estrutura para engordar? É necessário pensar em arrobas e não em vacas”, disse Sayão, completando que existem casos no Tocantins em que o melhoramento genético, em conjunto com alimentação e manejo, tem ampliado a produtividade do gado leiteiro em mais de 300%.

Sanidade

Outro ponto que não pode ser esquecido é quanto à sanidade dos animais, já que as doenças também podem atrapalhar o rendimento dos mesmos. Dentre as principais doenças, estão as clostridioses, brucelose e a febre aftosa. “Além das vacinas, a vermifugação é fundamental para a criação”, pontuou. (Ascom Seagro)

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