Polí­tica
Lelis apresenta contrato de R$ 6 Mi e diz que valor no Diário Oficial é o teto para gastos com táxi-aéreo
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Em pronunciamento feito na tarde desta quarta-feira, 3, na Assembleia Legislativa, o deputado Marcelo Lelis (PV) defendeu a contratação do serviço de táxi-aéreo feita pelo Governo do Estado. A medida foi muito questionada ainda na sessão de ontem, terça-feira, quando a oposição bateu nos valores pagos pela gestão de Siqueira Campos (PSDB) à empresa vencedora da licitação.

O posicionamento de Lelis foi tomado depois que o deputado Stálin Bucar (PR) contestou suas informações referentes ao valor final da contratação da empresa de taxi-aéreo. Na ocasião, o deputado do PR apresentou cópia do Diário Oficial, no qual define o maior como valor final da contratação.

De acordo com o deputado, o contrato firmado pelo governo representa apenas uma parte do total publicado no Diário Oficial do dia 14 de julho deste ano. Segundo a publicação oficial estadual, o governo desembolsará um total de R$ 22 milhões para pagar pelos serviços de fretamento de duas aeronaves. “Esse contrato é a parte dos R$ 22 milhões que o Estado usará nos 12 meses”, disse.

Segundo Lelis, o contrato que o governo firmou com a empresa de taxi aéreo Heringer, prevê um gasto total de R$ 6,475 milhões por 12 meses de prestação de serviço. Destes, ainda de acordo com o deputado do PV, R$ 2,650 milhões serão pagos pelo frete das aeronaves até dezembro deste ano. Lelis ainda informou que o contrato será publicado ainda nos próximos dias contendo os valores especificados. “Os R$ 22 milhões são o teto que o governo tem para gastar com transporte aéreo. O contrato é apenas parte do teto. Eu asseguro que os valores que serão publicados no Diário Oficial serão os presentes no contrato”, frisou.

Durante sua fala, o deputado do PV ainda apresentou dados comparativos dos gastos com aluguel de aviões entre os anos de 2007 e 2011. Segundo ele, no primeiro ano da análise, o governo gastou um total de R$ 17,8 milhões; em 2008 foram mais de R$ 25 milhões; no ano seguinte, a gestão de Marcelo Miranda (PMDB) gastou R$ 13 milhões em aeronaves e em 2010, cerca de R$ 7 milhões. “O que eu coloco aqui é que com esse contrato, iremos gastar infinitamente menos com transporte aéreo do que em anos anteriores”, completou.

Prestadora de serviço

Outro questionamento levantado com relação à empresa contratada para o transporte aéreo do governador e outros membros do governo foi com relação à legalidade na contratação da Heringer por parte da administração estadual. O fato que chamou a atenção foi que a empresa contratada pelo governo, prestou serviços de taxi aéreo para a campanha do então candidato Siqueira Campos.

Lelis, no entanto, rechaçou a imoralidade na contratação e frisou que “a empresa prestou um serviço e foi paga pelo serviço. Imoral seria se outras empresas tivessem sido descartadas por conta da campanha eleitoral”, informou.

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