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Aumento salarial de secretariado tramita na AL; Aragão diz que é contra extensão para outros cargos
Foto: Clayton Cristus
Clayton Cristus

Em entrevista ao Conexão Tocantins na manhã desta quarta-feira, 22, o deputado Sargento Aragão (PPS) defendeu o aumento salarial dos secretários de governo anunciado pelo governador Siqueira Campos (PSDB), na manhã de ontem, durante a nomeação do ex-procurador José Jamil na Secretaria da Fazenda.

De acordo com Aragão, o aumento apresentado através de requerimento do líder de governo na Casa, deputado José Bonifácio (PR) é justo pelo fato de os rendimentos do secretariado estadual estar, segundo ele, defasado. Neste momento, o processo está na Comissão de Constituição, Justiça e Redação da Casa e poderá ser aprovado ainda neste mês.

O deputado ainda incluiu na proposta de reajuste, através de emenda parlamentar, o cargo de comandante geral do Corpo de Bombeiros do Estado, que tem equiparação a secretário de Estado.

Com o aumento proposto pelo líder de governo e previamente aprovado para a CCJ, o salário de um secretário estadual subirá cerca de 36,4%, subindo dos atuais R$ 9.540 para o teto de R$ 15 mil. Com esse aumento os gastos com salários dos deputados poderão superar os R$ 1,9 milhão por ano de um orçamento total de R$ 6,4 bilhões.

Extensão do aumento

Contudo, após o anúncio do governo sobre o aumento dos salários do secretariado estadual, o governo apresentou, através de Medida Provisória lida nesta manhã na Assembleia Legislativa, a extensão deste reajuste também para outros cargos da administração pública, a exemplo de diretores, gerentes, subsecretários e presidentes de autarquias.

Com esse aumento, um subsecretário, que é o cargo que terá o maior índice de reajuste, passará a receber 47,3% a mais sobre seu vencimento, chegando a um valor de R$ 12 mil, este valor também será o que poderá chegar o salário de um presidente de autarquia estadual.

Já um superintendente, com reajuste de mais de 20%, terá um aumento que elevará seu salário a R$ 6,4 mil; ao passo que um diretor terá aumento para R$ 4,2 mil (14,2%) e um coordenador, um reajuste que subirá seu vencimento para R$ 3,3 mil (18,1%).

Aragão critica extensão

No entanto, o deputado frisou que a oposição será contra a extensão desses aumentos para os demais cargos da Administração Pública. De acordo com ele, a bancada oposicionista irá levar os aumentos salariais para subsecretários, diretores e superintendentes. “Não tem sentido um secretário receber R$ 15 mil e um presidente de autarquia ganhar R$ 12 mil”, disse.

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