Polí­tica
Assaltantes contam versão dos fatos sobre morte de Everaldo e afirmam que disparos foram da PM
Foto: Rogério Ribeiro
Delegado Hudson Guimarães Leite não descarta possibilidade de reconstituição do caso | Rogério Ribeiro
Delegado Hudson Guimarães Leite não descarta possibilidade de reconstituição do caso

A tragédia na última sexta-feira, 1º, em Palmas que matou o trabalhador Everaldo Morais, 35, está ainda sendo investigada pela Polícia Civil e militar.

Os policiais estavam perseguindo quatro ladrões de supermercado. A perseguição policial começou já na área do assalto.

Assaltante conta como foi perseguição

Pablo Mateus Pereira Araújo, de 18 anos em depoimento nesta quinta-feira, 8, contou sua versão e disse que a polícia seguia atirando durante toda a ação de fuga.

“Um policial a paisano seguiu a gente, numa motor Suzuki Intruder 250. Não houve troca de tiros, eu pilotava a moto e tava com um revolver 38 na cintura e só eu estava armado. O local do crime estava escuro, entrei no estacionamento e depois na ruazinha do Banco do Brasil, quando eu vi uma caçamba de lixo deixei a moto e saí correndo, o Diego se escondeu embaixo de uma carro, foi quando atiraram em minha direção, escutei quatro disparos então resolvi cair no chão”,relatou.

O assaltante continuou narrando sua versão. “O policial a paisano me deu voz de prisão e em seguida duas viaturas chegaram e os policiais começaram a discutir entre eles. Eles me pegaram e chocaram no chão, causando este machucado no rosto, eles falavam “Você é o culpado pela morte!!!Você é o culpado”, contou Pablo.

O garupa, Diego Jardim da Silva, de 20 anos salientou na sua versão dos fatos que foi a policia quem matou o trabalhador Everaldo Morais, 35.

Delegado não descarta simulação

O delegado titular do grupo de Repressão a Homicídio em Palmas, Hudson Guimarães Leite, ouviu os quatro assaltantes do Supermercado Real, localizado na quadra 103 Norte.

A autoridade policial deu detalhes sobre os interrogatórios dos dois assaltantes que empreenderam fuga e foram capturados pela policia militar. “Os rapazes foram ouvidos, o Pablo disse que a arma estava na cintura dele, e que não efetuou nenhum disparo, contra a policia, na versão dele, se a policia militar pedisse para eles pararem, eles tinham parado”, contou.

“Segundo ele, a policia atirou foi quando eles empreenderam fuga em direção a Avenida JK e a outra dupla em direção a região norte conseguido escapar. A gente ta colhendo provas, a sociedade palmense e tocantinense, pode ter a certeza que a policia está trabalhando com transparência e logo vai ter o resultado do crime”, salientou o delegado.

A previsão é que os laudos fiquem prontos na próxima semana, e se tive algum empecilho a polícia pode solicitar outro e se for o caso uma simulação.

Dos assaltantes apenas o Diego Jardim da Silva, de 20 anos, tem passagem pelo crime de roubo.

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