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Movimentos sociais realizam ato público contra violência em Gurupi
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Com o objetivo de combater e denunciar qualquer forma de violência, lembrando a morte do militante dos Direitos Humanos, o bacharel em Direito Sebastião Bezerra da Silva, assassinado no último dia 27 de fevereiro, acontece nesta sexta-feira 11, em Gurupi, Sul do Estado, um ato público com caminhada e celebração. O evento acontece a partir das 16h, saindo da Praça da Abadia, com encerramento na Praça Santo Antônio.

O ato público faz parte da programação do encontro do “Fórum Estadual de Lutas por Terra, Trabalho e Cidadania”, que acontece em Gurupi entre os dias 11 a 13 de março, no Centro de Treinamento de Líderes Dom Alano. Participam da solenidade, diversas entidades de luta pelos direitos humanos como CPT – Comissão Pastoral da Terra, MAB – Movimento de Atingidos por Barragens, CIMI – Conselho Indigenista Missionário, Casa da Mulher 8 de Março, além de representantes dos 11 Centros de Direitos Humanos do Tocantins.

Segundo frei José Fernandes Alves, religioso coordenador da Comissão Dominicana de Justiça e Paz do Brasil e membro da Comissão Justiça e Paz da CNBB – Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, o objetivo do Ato Público é denunciar os sinais de morte que violam os Direitos Humanos e matam seus defensores e defensoras. “Estaremos também proclamando a incansável luta por Justiça e afirmando a permanente necessidade de trilharmos o caminho da Paz, pois, o nosso alimento é a esperança que nos dá força”, lembrou.

Na ocasião estarão presentes os religiosos, pesquisadores e militantes dos Movimentos de Direitos Humanos com atuação em diversas regiões do Brasil:

· Dom Tomás Balduíno, bispo emérito da Diocese de Goiás e conselheiro nacional da Comissão Pastoral da Terra;

· Ricardo Barbosa de Lima, professor da Universidade Federal de Goiás, coordenador do Programa de Direitos Humanos da UFG e coordenador de Formação do Movimento Nacional de Direitos Humanos;

· Petra Sílvia Pfaller, religiosa, advogada e vice coordenadora nacional da Pastoral Carcerária.

· Dom Heriberto Hermes, bispo emérito da Prelazia de Cristalândia e coordenador do Centro de Direitos Humanos de Cristalândia.

· Frei José Fernandes Alves, coordenador da Comissão Dominicana de Justiça e Paz do Brasil e membro da Comissão Justiça e Paz da CNBB – Conferência Nacional dos Bispos do Brasil.

· Maria Veroni Martins, coordenadora do MEDH – Movimento de Direitos Humanos do Estado do Tocantins e membro do Conselho do Movimento Nacional de Direitos Humanos.

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