Polí­tica
Stálin critica indicação de João Costa e causa discussão na AL: ‘Ele é suspeito de crime eleitoral’
Foto: Arquivo Conexão Tocantins
Arquivo Conexão Tocantins

Em um breve pronunciamento na Assembleia Legislativa na manhã desta quarta-feira, 8, o deputado Stálin Bucar (PR) criticou a indicação do advogado João Costa Ribeiro Filho (PSDB), primeiro suplente do senador eleito, Vicentinho Alves (PR), que gerou uma discussão entre os parlamentares no plenário.

De acordo com Bucar, o advogado não estaria apto a assumir a nova Secretaria de Segurança, Justiça e Cidadania, pelo fato de, segundo ele, estar sendo investigado pela Polícia Federal. Na ocasião, o deputado lembrou do fato de o advogado ter entrado na sede do Tribunal Regional Eleitoral para, supostamente alterar documentação referente à candidatura do ex-governador Marcelo Miranda (PMDB).

O deputado afirmou que o suplente de Vicentinho Alves (PR) no Senado está sob investigação e que por isso não preencheria os requisitos de confiança necessários para uma pasta que envolva segurança e justiça. “No currículo dele consta a suspeita de um crime cometido durante a eleição”, acusou Stalin.

Oposição defende

Em defesa do novo indicado do goveno Siqueira Campos (PSDB) para a secretaria, o deputado Osires Damaso (DEM) partiu para o ataque contra seu colega de parlamento. Durante seu pronunciamento, o democrata citou o fato de o diploma de bacharel em direito de Stálin ter sido questionado junto à Ordem dos Advogados do Brasil.

“O senhor está sendo questionado há muito tempo sobre sua diplomação na OAB. Isso pode gerar questionamento sobre sua diplomação como deputado. O senhor é ficha suja”, apontou Osires.

Em defesa própria, o deputado do PR afirmou que sua diplomação como bacharel em direito é válida e que apenas o diretor do centro universitário no qual cursou a faculdade não teve seu cargo de reitor autorizado pela justiça. “Se meu diploma não é válido, vou processar a universidade por que eles reconheceram minha diplomação e eu tenho os documentos”, defendeu.

Já o deputado Amélio Cayres (PR) foi mais ponderado e afirmou que não se pode condenar uma pessoa que ainda está em fase de investigação. “Se fosse assim, o próprio governador não poderia se candidatar, pois ele também está sendo investigado pela Polícia Federal”, completou.

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