Polí­tica
Força do Povo pede cassação de Siqueira, João Oliveira e de candidato a deputado estadual

A coligação Força do Povo entrou com uma Representação Eleitoral com pedido de liminar, nesta segunda-feira, 20, no TRE - Tribunal Regional Eleitoral, contra o registro das candidaturas a governador de Siqueira Campos (da coligação Tocantins Levado a Sério); de seu vice, João Oliveira, e do candidato a deputado estadual Wilmar Martins Leite Júnior.

Segundo o advogado da coligação Força do Povo, Sérgio do Vale, o Ministério Público recebeu um material com depoimento de dois mototaxistas em Araguaina afirmando que receberam capacetes entregues pelo candidato Wilmar Martins Leite Junior. De acordo com o depoimento, um assessor do candidato entregou durante uma reunião com a categoria 80 capacetes. O presidente da Cooperativa de Mototáxis de Araguaína, Gleison da Silva Tavares, também estava presente no encontro.

Nos fatos constantes da Ação, a coligação ressalta que desde o início do último mês de julho os representantes vêm tendo reuniões com os motoboys de Araguaina, como registrado em matéria jornalística publicada em site de notícias de Palmas. Também consta matéria publicada em site de notícias da região norte do Estado (dia 17 deste mês de setembro) dando conta que “o comunicador Tomás Xavier teria comparecido ao Ministério Público para entregar material de vídeo em que 02 (dois) motoboys teriam informado o recebimento de capacetes adquiridos pelo candidato Júnior Leite”, diz a Ação.

“Na Representação foi em anexo o DVD com os depoimentos. Apesar da entrega ter sido feita pelo candidato Júnior Leite, o candidato Siqueira Campos em uma das reuniões com o segmento teria assumido o compromisso de adquirir capacetes para entregar aos mototaxistas”, explicou Sérgio do Vale. Segundo o advogado, a atitude, conforme a Lei Eleitoral (nº 9.504/97), configura em compra de voto. “E na Representação pedimos a cassação de registros dos candidatos, além da inelegibilidade para as eleições nos oito anos subsequentes”, destacou Vale.

Crime

Em menos de 15 dias, Júnior Leite se envolveu em duas ações suspeitas que infringem a Lei Eleitoral. Além do repasse dos 80 capacetes, a mãe de Júnior Leite, Ione Santiago, prefeita de Xambioá, determinou, no dia 13 de setembro, que as atividades do prédio da Prefeitura fossem encerradas. O ato, segundo consta em uma Representação protocolada pela coligação Força do Povo, no último dia 15 deste mês, é que a prefeita exigiu que os funcionários deixassem suas atividades para participar de uma carreata em favor da candidatura do seu filho. A Lei Eleitoral proíbe tanto para quem pratica o ato, como para aquele que é beneficiado.

Fonte: Assessoria de Imprensa/ Força do Povo

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