Polí­tica
Eduardo volta afirmar que está fora da política em entrevista de contradições

O ex-senador Eduardo Siqueira Campos (PSDB) concedeu entrevista ao jornalista Gilson Cavalcante, veiculada na Edição de 1º a 7 de março do jornal Opção e se esforçou muito para provar que está falando sério quando diz que está fora da política e que não pretende se candidatar em 2010.

Eduardo, que amarga o ostracismo político desde a derrota em 2006, quando concorreu ao senado com a então candidata Kátia Abreu, afirmou na entrevista que não guarda mágoa ou adversários de quando ocupou cargos públicos e que seu coração está feliz, porque de certa forma encontrou a paz no que está fazendo, ao presidir o grupo de comunicação Jovem Palmas, que hoje conta com 100 funcionários no Estado, sendo 70 em Palmas.

Para reforçar o convencimento acerca de suas “convicções”, Eduardo se esforça até para mostrar sua verve artística ao dizer que seu arsenal hoje são as letras, os versos, a música, a produção cultural, os pincéis e a comunicação. Ele diz que tem escrito alguns textos sem a pretensão de ser poeta ou escritor e chega relatar um trecho de uma de suas produções, por sinal, bastante pueril. Na entrevista Eduardo ainda faz um mea culpa. “Àqueles a quem eu feri de uma certa forma, peço perdão com muita humildade”, disse.

A entrevista, entretanto, é povoada de pontos contraditórios às suas afirmações de desinteresse pela política. Primeiro ao deixar claro sua intervenção para a eleição da Mesa Diretora da Câmara Municipal de Palmas, que elegeu Wanderlei Barbosa (PSB) para presidente. Em suas palavras, “mesmo eu tendo saído da política, a política não saiu de mim”.

Eduardo afirmou que foi consultado se haveria algum problema dos dois vereadores eleitos pelo seu grupo político, a União do Tocantins (UT), apoiar a base do prefeito Raul Filho (PT), “e nessa hora, se havia de ter um desempate, com toda certeza seria mais próximo daquilo que decidiu o povo, decidi pela eleição de alguém ligado à base de sustentação do prefeito”, disse. Ele também revelou que foi consultado por prefeitos no processo sucessório da Associação Tocantinense de Municípios (ATM). “Eu disse que se votasse, votaria no Valtenis. Nada contra o prefeito Nilton Franco, apenas uma questão de posicionamento político”.

Na entrevista Eduardo ainda revela projetos pessoais, fala do RCED - Recurso Contra Expedição de Diploma, movido por José Wilson Siqueira Campos (PSDB), seu pai, contra o governador Marcelo Miranda (PMDB) e tece conjecturas sobre possíveis governadoriáveis em 2010.

(Confira aqui a entrevista ao jornalista Gilson Cavalcante na íntegra)

 

 

 

 

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