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Galo desafia mau retrospecto para sonhar na Copa BR
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No ano do centenário do Atlético-MG o que a torcida mais espera são títulos. Principalmente se for o da Copa do Brasil que vale vaga para a Libertadores do ano seguinte. Mas, para chegar lá, o Galo terá que superar um trauma antigo de nunca ter conseguido chegar sequer à final da segunda competição mais importante do país.

Em todos os anos a expectativa depositada pela torcida atleticana é grande já que existe o clichê de que a Copa do Brasil é o "caminho mais curto para a Libertadores". Para o Atlético-MG a máxima ainda não se concretizou e, em 2008, a cobrança é ainda maior porque esse título é considerado a comemoração perfeita para um ano de festas.

Além disso, o gostinho de "quase" que ficou no ano passado, quando foi eliminado pelo Botafogo, ainda não saiu da cabeça de jogadores, dirigentes e torcedores. Na ocasião, o Galo saiu da disputa nas quartas-de-final. O time perdia por 2 a 1, no Maracanã, quando, já nos acréscimos, o zagueiro Alex fez pênalti em Tchô, não marcado pelo árbitro Carlos Eugênio Simon, que depois reconheceu o seu erro. O empate daria a vaga na semifinal aos mineiros.

A caminhada rumo ao inédito título, que o rival Cruzeiro já soma quatro em sua história, começa na próxima quarta-feira, contra o desconhecido Palmas, do Tocantins. Poderia parecer simples bater um time sem tradição no cenário nacional, mas a história mostra o contrário, já que por diversas vezes foram equipes de menor expressão que tiraram o sonho do primeiro campeão brasileiro de levantar a taça.

De fato, os números do alvinegro na competição não são de entusiasmar a torcida. O mais longe que chegou foi nas semifinais, o que aconteceu duas vezes. A primeira em 2000, quando foi batido pelo São Paulo e a última em 2002, eliminado pelo surpreendente Brasiliense.

O time do Distrito Federal não foi o único "azarão" na vida atleticana na Copa do Brasil. Em outros quatro anos, o Galo também foi eliminado por equipes consideradas pequenas como Criciúma, em 1991 e 1992, Santo André, em 2004, e Ceará, em 2005. Das vezes em que não chegou às semifinais, em oito delas foi parado nas quartas-de-final, outras cinco nas oitavas e até na segunda fase por três vezes. Mas nunca chegou à final.

O presidente do clube Ziza Valadares reconhece a má trajetória e este ano quer reverter o quadro. "Ano passado podemos responsabilizar o senhor Simon que até fez a mea culpa. Fora isso, de fato não podemos nos mirar na trajetória passada, ela não deve ser olhada", disse. "O problema é que a mesma vontade que nós temos os outros clubes também têm e os pequenos às vezes atropelam. Por ser um negócio muito curto, eles conseguem aparecer durante a Copa do Brasil", acrescentou.

De acordo com o capitão Marcos, para se dar bem na Copa do Brasil é preciso jogar com o regulamento na mão. Marcos lembra que, embora este ano seja "cheio de expectativas", todo ano é quase a mesma coisa. "É o caminho mais curto. Temos que encarar isso como não sendo uma pressão, para entrarmos em campo com tranqüilidade", ressaltou.

Fonte: Pelé.Net

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